O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puniu o Corinthians com um jogo de portões fechados pelos gritos homofóbicos entoados pela torcida corintiana no empate por 1 a 1 com o São Paulo, no Majestoso válido pela sexta rodada do Brasileirão. A decisão cabe recurso.
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Caso a decisão não seja revertida, o Timão jogará contra o Red Bul Bragantino sem o apoio de sua torcida na Neo Química Arena. O duelo contra o Massa Bruta é o primeiro em Itaquera após a Data Fifa, válido pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Durante a sessão do STJD, Lúcio da Silva Blanco, administrador da Neo Química Arena, e Alessandro Nunes, gerente de futebol corintiano, confirmaram que os gritos foram entoados, mas argumentaram que o clube tomou todas as medidas para conscientizar a torcida.
No segundo tempo do empate em 1 a 1 entre Corinthians e São Paulo, a arbitragem parou o jogo por conta de gritos homofóbicos da torcida corintiana. Os alto-falantes e telões da Neo Química Arena veicularam mensagens de conscientização e ressaltaram que o Alvinegro poderia ser punido pelos cânticos.
O árbitro Bruno Arleu de Araújo relatou o ocorrido em súmula e o Corinthians foi enquadrado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que trata sobre "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.
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