Tamires minimiza vantagem do Corinthians na final do Brasileirão Feminino: ‘Ficou para trás’
Lateral do Timão concedeu entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira e rechaçou o favoritismo após vencer o Palmeiras por 1 a 0 na partida de ida, no Allianz Parque
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O Corinthians disputa neste domingo, às 20h30, a final do Campeonato Brasileiro Feminino contra o maior rival, o Palmeiras. Depois de vencer o Dérbi da ida por 1 a 0, no Allianz Parque, o Timão recebe o Alviverde na Neo Química Arena . No entanto, o pensamento é evitar levar em conta essa vantagem.
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Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, Tamires, lateral-esquerda da equipe alvinegra, falou sobre esse ligeiro favoritismo pelo triunfo no primeiro jogo. Ela, porém, rechaçou esse fato e optou por focar nesses novos 90 minutos, que formarão uma nova partida e uma nova história a escrever.
- Acho que a gente tem que entrar no jogo pensando que é uma final, que são 90 minutos, nada aconteceu, o que ficou para trás, ficou para trás. Talvez no finalzinho do jogo, faltando um ou dois minutos para acabar, a gente pense nessa vantagem mínima, realmente, e aí a gente tente trazer o jogo segurando o resultado, mas o Corinthians é um time que joga para frente, que tenta impor seu estilo de jogo, tem sua maneira de jogar, tem seu plano de jogo.
- Acho que a gente tem que ir com essa cabeça, concentrada para a hora do jogo para fazer o melhor nos 90 minutos, e aí sim, depois disso, a gente poder refletir de tudo o que a gente fez, mas espero que a gente possa dar o nosso melhor nos 90 minutos, esquecendo do que ficou, do que possa vir.
Experiente, com histórico pelo clube e pela Seleção Brasileira, Tamires já passou por outras decisões e outros Dérbis, mas o "friozinho na barriga" continua aparecendo. Segundo a lateral, é esse tipo de sensação que faz com que ela e suas companheiras busquem sempre o melhor a cada partida.
- Eu tenho friozinho todos os jogos, em Dérbi então, a gente sempre sente essa emoção, é mais motivador, a gente tem que estar preparada, concentrada, mas toda vez que eu entro em campo, eu sinto essa coisa boa, porque eu acho que se a gente não sentir isso, a gente não pode jogar futebol, não é isso que a gente pode fazer - declaro antes de completar:
- Quando a gente é apaixonada pelo que a gente faz, a gente sempre sente esse frio na barriga, essa emoção durante o jogo, chega no jogo a gente já quer dar um tapa na bola para dar uma tranquilizada. Eu acho que isso faz parte desse momento, faz parte desse Dérbi, eu acho que isso é o que nos move a cada dia a querer sempre tentar, sempre fazer o nosso melhor.
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