Corinthians terá de pagar R$ 1,6 milhão a Magrão na Justiça e oferece penhora do Parque São Jorge

Ex-jogador, que atuou pelo Timão entre 2006 e 2007, cobrou direitos trabalhistas e venceu causa que corre na Justiça desde 2009. Clube alegou não ter dinheiro para pagar a dívida

Escrito por

Parece difícil haver um dia em que o Corinthians não tem seu nome relacionado a um processo judicial. Dessa vez quem moveu a ação foi o ex-jogador Magrão e mais uma vez o Timão levou a pior, já que foi condenado a pagar R$ 1,6 milhão ao atleta que defendeu a camisa alvinegra entre 2006 e 2007. Para arcar com a pendência, o clube ofereceu a penhora de sua sede. A informação foi divulgada pelo site "Meu Timão" e confirmada pelo LANCE!.


Por alegar não ter dinheiro para bancar a dívida com Magrão de forma imediata, o Corinthians ofereceu o Parque São Jorge como garantia. No entanto, a representante do ex-jogador no processo, a advogada Marisa Alija, recusou a proposta e solicitou o bloqueio de contas ou verbas de direitos de TV.

O juiz do processo já deu ganho de causa para Magrão, que moveu ação pedindo valores devidos de direito de arena, de impostos e de depósitos de fundo de garantia (FGTS). O cálculo da quantia foi feita por um período judicial, mas com a longa duração do caso na Justiça, os valores precisaram ser atualizados com os juros referentes ao período, o que levou aos R$ 1,6 milhão.

Para encerrar o processo, ainda é preciso decidir a forma de pagamento, já que a defesa de Magrão alega que o Parque São Jorge já está penhorado em outras ações e que o clube tem valores a receber de novos patrocínios e da venda de Pedrinho, enquanto o Corinthians diz que a execução da dívida traria "consequências nefastas" neste momento de pandemia, com receitas escassas.

Como a última atualização das argumentações das partes foi feita em junho, é possível que nas próximas semanas semanas ocorra a decisão do juiz em relação à forma de pagamento do Timão. Lembrando que o processo começou em 2009 e Magrão sofreu uma derrota em primeira instância, mas recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho e conseguiu parecer favorável às solicitações.

Siga o Lance! no Google News