De astro de seleção a aposentados: onde estão os protagonistas do 7 a 1
Quase dez anos após a histórica goleada do Corinthians sobre o Peixe, no Pacaembu, LANCE! mostra destino dos 28 jogadores e dois técnicos daquele jogo
- Matéria
- Mais Notícias
A histórica goleada do Corinthians sobre o Santos por 7 a 1, que completa dez anos nesta sexta-feira, foi protagonizada por 28 jogadores e dois treinadores. De 2005 para 2015, muitas coisas mudaram: alguns se aposentaram, outros chegaram ao auge e alguns estão perdidos Brasil e mundo afora.
Relacionadas
O LANCE! preparou um especial para relembrar onde estão aqueles que participaram do histórico 7 a 1. Confira abaixo também as atuações dadas pelo jornal aos protagonistas:
OS CORINTIANOS:
Fábio Costa: Goleiro voltou ao Santos depois do título brasileiro naquele ano. Em 2010, contudo, começou a sua decadência no clube. Jogou apenas em um amistoso naquele ano, por desavença com a nova diretoria. Foi emprestado ao Atlético-MG e depois ao São Caetano, tendo sido pouco aproveitado em ambos. Após período de treinamento sozinho no Santos, se aposentou no fim de 2013. Pouco acionado na goleada por 7 a 1, recebeu nota 6,0 do LANCE! naquela partida.
Eduardo Ratinho: Lateral-direito, que ganhou nota 7,5 do LANCE! por sua atuação na goleada, rodou por diversos clubes nos últimos anos. Em 2007 foi emprestado pelo Timão ao CSKA, da Rússia, e voltou no mesmo ano. Depois passou por Toulouse, da França, Fluminese, Santo André, Sport, Botafogo-SP, Bonsucesso-RJ, Audax-SP e Operário-MT, clube que o dispensou no fim de 2014. Desde então, o "paradeiro" do jogador é desconhecido.
Wendel: Volante, que jogou de zagueiro na goleada de 2005 e foi avaliado com 7,5, foi emprestado ao Fortaleza em 2006 e depois rodou por diversas equipes: LASK Linz, da Áustria, Santo André, Universitatea Craiova, da Romênia, Mirassol, Guaratinguetá, Boa Esporte, Rio Branco e atualmente está no Brusque, de Santa Catarina.
Marinho: Xerifão ficou no Corinthians até 2008, tendo inclusive participado da campanha do rebaixamento. Em 2009, se aposentou na Ponte Preta. No 7 a 1, recebeu nota 7 do LANCE!.
Hugo: Meia jogou improvisado na lateral-esquerda na goleada de 2005 e recebeu nota 7,5. Depois ele defendeu Grêmio, São Paulo, Al-Wahda, dos Emirados Árabes, Sport, Goiás, Vitória e está no Thespakusatsu Gunma, do Japão.
Marcelo Mattos: Volante está no Vitória atualmente. Em 2007 deixou o Timão para jogar no Panathinaikos, da Grécia. Após voltar ao clube de Parque São Jorge, se transferiu para o Botafogo. No 7 a 1, ganhou nota 8 do LANCE!.
Bruno Octávio: Emprestado em 2009 ao Figueirense e em 2010, ao Bahia. Passou por Paulista, Grêmio Barueri e Marcílio Dias. Recentemente foi contratado pelo Araxá-MG. Teve avaliação modesta na goleada sobre o Peixe: 6,5.
Rosinei: Destaque na goleada, recebeu nota 8,5 do LANCE!. Depois de deixar o Timão, em 2007, passou pelo Real Murcia, da Espanha, Internacional, América do México, Atlético-MG, Coritiba e Paraná, onde está até hoje.
Carlos Alberto: Nota 7,5 no clássico. Outro que rodou por diversas equipes após sair do Corinthians, em 2007: Fluminense, Werder Bremen (ALE), São Paulo, Botafogo, Vasco, Grêmio, Bahia, Goiás, Botafogo novamente e atualmente está no Figueirense.
Tevez: No ano seguinte foi vendido pelo Corinthians ao West Ham, da Inglaterra. Depois passou pelo Manchester United e o Manchester City, do mesmo país, antes de se transferir para a Juventes, da Itália. No meio deste ano, retornou ao Boca Juniors, da Argentina, e voltou a ser convocado para a seleção de seu país. O grande astro do 7 a 1, ganhou do LANCE! nota 9!
Nilmar: Mais um destaque daquela partida, que recebeu nota 8,5. Atualmente defende o Al Nasr, dos Emirados Árabes Unidos. Antes passou por Internacional (duas vezes), Villareal, da Espanha, Al-Rayyan, do Qatar, e Al Jaish, também do Qatar.
Dinelson: Teve nota 6,5 após sair do banco na goleada sobre o Santos. Passou por mais de uma dezena de times nos últimos anos: Atlético-MG, São Caetano, Bragantino, Paraná, Coritiba, Avaí, Daegu FC, da Coréia, Ceará, Paulista, Red Bull, Portuguesa e, finalmente, União Recreativa dos Trabalhadores, de Patos de Minas Gerais.
Wescley: Reserva na goleada, deixou o Timão para defender o Estrela da Amadora, de Portugal. Então rodou por Juventude, Criciúma, Denizlispor, da Turquia, Ceará, Atlético-GO, Náutico, Grêmio Prudente, Ponte Preta, Bonsucesso e XV de Piracicaba.
Jô: Até a Copa do Mundo de 2014 ele disputou. Teve nota 7,5, embora tenha sido reserva no 7 a 1. Antes de chegar ao Al-Shabab, dos Emirados Árabes Unidos, passou por CSKA, da Rússia, Manchester City (ING), Everton (ING), Internacional e Atlético-MG.
Antônio Lopes: Deixou de ser técnico e hoje é gerente de futebol do Botafogo. Depois do Timão foi para Goiás, Fluminense, Atlético-PR, Vasco, Atlético-PR novamente, Avaí, Vitória, América-MG e Atlético-PR, como técnico e cartola.
OS SANTISTAS:
Saulo - Goleiro revelado na base do Santos tinha apenas 20 anos quando levou sete do Corinthians. Ainda assim, seguiu no clube por mais um ano. Desde então, passou por Adap/Galo Maringá, Udinese e Albinolefe, da Itália, Ituano, Guaratinguetá, Bonsucesso, Santo André e São Caetano, clube que defende hoje. Naquele jogo ficou com nota 3,5.
Paulo César - Saiu do Santos para jogar no PSG, da França, e depois no Toulouse. A seguir, defendeu Fluminense, Grêmio Barueri, São Caetano, Vila Nova, Audax e Taboão da Serra, em 2014. Aposentado, realiza cursos e estágios para se tornar treinador. Já foi auxiliar no XV de Piracicaba durante o Paulistão de 2015. Levou 2,5 nas atuações.
Halisson - Zagueiro revelado na base do Santos estava com 20 anos no dia da "tragédia" e já em 2006 estava no Ipatinga. Rodou por Portuguesa, Mogi Mirim, Santo André, Noroeste, Oeste e Botafogo-SP, além de Gil Vicente (POR) e Targu Mures (Romênia). Hoje disputa a Série B do Brasileirão pelo Oeste. No 7 a 1, teve a pior avaliação de todas, com nota 0,5.
Rogério - Deixou o Santos com apenas 19 partidas como profissional, no fim de 2005, para rodar pelo país. Esteve em Guarani, Marília, Gama, Criciúma, São Caetano, Vila Nova, Guaratinguetá e ASA-AL, clube que defende atualmente. Também atuou na Coréia do Sul (Gyeongnam), Portugal (Naval e Feirense) e na Líbia (Al Ittihad Trípoli). Recebeu nota 1,0 naquele jogo.
Kléber - Já havia jogado no Corinthians e chegou ao Peixe justamente em 2005. Depois, foi bicampeão paulista e só deixou o Santos em 2008. Atuou pelo Basel, da Suíça, pelo Internacional e pelo Figueirense antes de pendurar as chuteiras, em 2014. Ficou com 3,0 no 7 a 1.
Fabinho - Foi jogador profissional por apenas mais quatro anos após o 7 a 1, defendendo Internacional e Fluminense. Aposentado desde 2009, tem estudado e feito estágios pensando na carreira de diretor executivo de futebol. Atuação rendeu nota 3,0.
Heleno Faísca - Reforço contestável contratado naquele ano, ainda ficou até 2006, mas depois disso rodou o país: Sport, Vila Nova, Ceará, Rio Verde, Penapolense, Fortaleza e Matonense, onde está hoje, aos 37 anos. Deverá disputar o Paulistão de 2016 pelo Penapolense. No clássico pelo Santos, nota 2,5.
Ricardinho - Meia pentacampeão deixou o Santos em 2006, justamente para retornar ao Corinthians. Depois teve passagens curtas por Besiktas (Turquia), Al Rayyan (Catar), Atlético-MG e Bahia. Pendurou as chuteiras em 2011 e já foi treinador de Paraná, Ceará, Avaí e Santa Cruz. Atualmente faz um estágio com Tite no próprio Corinthians. Nota 3,5 na partida.
Giovanni - Deixou o Santos por decisão de Vanderlei Luxemburgo, em 2006, e ainda jogou por Al Hilal, da Arábia Saudita, e Ethnikos, da Grécia, além do Mogi Mirim. Voltou ao Peixe em 2010, mas teve poucas chances com Dorival Júnior e encerrou a carreira após sete partidas. Hoje é proprietário de uma academia em Belém. Na histórica humilhação, ficou com 3,5.
Geílson - Deixou o Santos em 2006, sem grandes memórias positivas. Rodou por Al Hazm (Arábia Saudita), Atlético-PR, Sertãozinho, Náutico, Guarani, ABC, Al Shorta (Síria), Tractor (Irã), Mixto, Lajeadense, Al Riffa (Bahrein), CEOV, Operário e Cuiabá, clube que defende atualmente, aos 31 anos. O mais bem avaliado entre os jogadores do Santos no 7 a 1, com nota 5,0.
Luizão - Pendurou as chuteiras apenas quatro anos depois do 7 a 1 que sofreu do clube onde é ídolo. Só teve tempo de vestir as camisas de Flamengo, São Caetano e Guaratinguetá, onde encerrou. Atualmente é empresário de jogadores, como do volante são-paulino Rodrigo Caio. Ficou com 3,0 no fatídico 7 a 1.
Wendel - Saiu do Santos após ser campeão paulista de 2006, quando foi vendido ao Bordeaux (França). Ficou cinco temporadas no clube antes de defender Al Ittihad e Al Shabab, na Arábia Saudita. Ainda jogou no Vasco e hoje está no Sport. Ficou com 3,5 nas avaliações.
Basílio - Já chegou ao Santos veterano e saiu só em 2006. Depois, ainda jogou por Verdy Tokyo (Japão), Marília, Itumbiara, Grêmio Barueri e Sertãozinho, onde pendurou as chuteiras no fim de 2010. Hoje administra uma escolinha em sua cidade natal, Andradina-SP. Forma jogadores para a base do Cruzeiro. Teve nota 3,5 no jogo do Pacaembu.
Matheus - Zagueiro da base atuou em mais duas derrotas e um empate e encerrou sua trajetória pelo Santos com quatro jogos e nenhuma vitória, em 2005. Hoje ele está no Sport, com pré-contrato firmado com o Fluminense. Antes disso, porém, rodou por América-SP, Remo, Brasiliense, Noroeste, São Caetano, Mirassol, Criciúma e Boa Esporte. Também atuou no Chipre, pelo ARL Limassol. Na fogueira em sua estreia como profissional, ficou com 4,0.
Nelsinho Baptista - Técnico deixou o Santos duas rodadas antes do fim do Brasileirão de 2005 e ainda dirigiu São Caetano, Ponte Preta, Corinthians e Sport antes de se aventurar no Japão, onde treinou Kashiwa Reysol por cinco temporadas e Vissel Kobe desde 2015. Curiosamente, era o técnico do Corinthians no jogo do rebaixamento à Série B de 2007. Nas atuações, 2,5 por ter "se perdido no intervalo e mexido mal".
Tudo sobre
Mais lidas
News Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias