Time feminino do Corinthians tem títulos recentes, ‘patrona’ e é quase autossustentável
Desde 2018, quando o Timão passou a administrar a categoria, as Brabas não passaram um ano sem ganhar um campeonato. Dinastia passa pelas mãos da diretora Cris Gambaré<br>
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Na sexta final consecutiva do Campeonato Brasileiro, o time feminino do Corinthians é referência nacional na categoria. Desde 2018, quando a modalidade voltou a ser gerida exclusivamente pelo clube alvinegro, não há uma temporada que as Brabas não levantem pelo menos um caneco.
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Em 2022, as meninas do Timão já conquistaram a Supercopa do Brasil, torneio organizado pela primeira vez na história e que aconteceu no mês de fevereiro. Já neste sábado (24), o Corinthians pode chegar ao tricampeonato brasileiro, bastando apenas vencer o Internacional por qualquer resultado, jogando na Neo Química Arena.
Essa é a sexta temporada consecutiva que o Time do Povo chega à final do Brasileirão Feminino.
PARTE FINANCEIRA
O sucesso dentro de campo se configurou também em um case de marca. Atualmente, a equipe feminina do Timão possui cinco patrocinadores: Galera.bet (máster), BMG (barra frontal e manga), Neo Química (superior costas), Spani Atacadista (barra inferior traseira) e Totsv (tórax).
Segundo informações colhidas pela reportagem, o que a modalidade arrecada atualmente no Corinthians está muito próximo de pagá-la.
O objetivo da direção corintiana, unida ao departamento de marketing, comunicação e inovação, é tornar o futebol feminino autossustentável até dezembro. Para isso, é importante que, pelo menos, mais um patrocinador chegue para firmar parceria com a categoria.
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Internamente há a expectativa que o título brasileiro alavanque mais uma empresa em busca de estampar a sua marca no uniforme feminino corintiano. Isso porque, entre os dias 13 e 28 de outubro, as Brabas disputarão a Copa Libertadores, que esse ano será sediada no Equador. O Corinthians é o atual campeão e defende o título continental da categoria.
Outra fonte de receita são as premiações. Durante os quatro anos de retomada do futebol feminino sendo administrado pelo Corinthians, o clube arrecadou algo em torno de R$ 1,7 milhão em prêmios por desempenho - isso porque o Paulista de 2019 e a Supercopa do Brasil deste ano, ambas conquistadas pelo Timão, não tiveram premiações em dinheiro.
POR TRÁS DAS BRABAS
Símbolo desta tomada corintiana pela hegemonia no futebol feminino brasileiro, Cris Gambaré é a diretora da categoria desde que a parceria com o Audax se encerrou, no fim de 2017. No entanto, foi ela própria uma das incentivadoras para a junção com o clube de Osasco inicialmente. E essa fusão rendeu ao clube, à época, um título de Libertadores - que ficou com o Audax no momento da ruptura.
Jogadora de futsal na juventude, Cris foi conselheira corintiana durante mais de 10 anos, deixando o cargo no início de 2018 justamente para assumir a direção do futebol feminino do clube, cargo que integra até hoje.
A boa relação com os presidentes e a dedicação pelo clube na modalidade feminina tornou Gambaré uma espécie de ‘patrona’ do esporte no Corinthians.
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