Às vésperas de possível punição, Yago tem apoio de colegas no Corinthians
Resultado da contraprova do exame antidoping que testou positivo em março deverá ser divulgado na próxima segunda-feira, e jogador tem chances de pegar um gancho de 30 dias
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Flagrado no exame antidoping após a oitava rodada do Campeonato Paulista, o zagueiro Yago conhecerá o resultado da contraprova na próxima segunda-feira, de acordo com o que a Federação Paulista de Futebol (FPF) informou ao departamento de futebol do Corinthians. Como o clube até já assumiu ter aplicado medicação com substância proibida, a tendência é que a contraprova seja positiva e, assim, o camisa 3 do Timão será automaticamente suspenso preventivamente por 30 dias à espera do julgamento, que não tem data certa para ocorrer. Diante desse cenário turbulento, os companheiros de clube têm dado amparo a Yago no dia a dia do CT Joaquim Grava.
- Todos sabem da índole do Yago, é um cara extremamente profissional, se preocupa muito em se cuidar, é tipo família, é bem respeitado por nós. Isso (doping) deve ter deixado ele bastante chateado, porque as pessoas ficam com julgamentos de doping. Ele é novo, mas é muito maduro, sabe muito bem das coisas, está tranquilo no dia a dia. O clube vai dar todo o apoio que ele precisar e a gente também. Estamos com ele nessa, e ele vai passar por cima - disse o volante Bruno Henrique, em coro com o zagueiro Felipe.
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- Ele é um ser humano, ficou se sentindo chateado, mas ele sabe que não fez nada de errado também, então agora é esperar o julgamento. Eu creio que não vai dar em nada porque é uma substância que a gente sempre toma quando está com alguma dor ou algo do tipo, mas vai dar tudo certo - afirmou o companheiro de zaga de Yago.
A defesa do Corinthians se baseia no fato de que a substância betametasona, que faz parte de um medicamento de ação anti-inflamatória para combater dores no joelho, é proibida pelo Regulamento de Controle de Dopagem da CBF e pela WADA (Agência Mundial de Dopagem), mas apenas por via oral, intramuscular, intravenosa ou retal. No caso de Yago, a medicação foi administrada de forma intra-articular, método permitido pela WADA. Há casos registrados de absolvição neste mesmo cenário, e o Corinthians espera que o julgamento após a contraprova seja realizado rapidamente para que Yago possa atuar normalmente.
Caso o julgamento demore mais de dois dias, Yago não poderá participar da partida contra o Nacional (URU), na próxima quarta-feira, pela volta das oitavas de final da Copa Libertadores. O clube uruguaio, aliás, contestou junto á Conmebol a escalação do zagueiro no primeiro jogo, mas o Corinthians já havia tomado precauções e Yago atuou sem riscos.
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