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Vice licenciado e Citadini vão avaliar auditoria da Arena Corinthians

Conselho Deliberativo do Corinthians cria comissão independente para analisar 'supostas irregularidades' e 'suposto superfaturamento' nas obras do estádio inaugurado em 2014

Jorge Kalil e Andrade após o Brasileirão de 2015
imagem camera(Foto: Daniel Augusto Jr)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 20/01/2017
16:07

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O Conselho Deliberativo do Corinthians nomeou sete conselheiros e dois associados do clube para integrarem uma nova comissão interna que analisará "supostas irregularidades" nas obras da Arena Corinthians, estádio inaugurado em 2014 e que já recebeu 87 partidas do time profissional. Fazem parte deste grupo duas figuras conhecidas do Timão: Jorge Kalil, eleito vice-presidente em 2015 e atualmente licenciado por divergências com o presidente Roberto de Andrade, e Antônio Roque Citadini, ex-dirigente do clube e que foi candidato opositor de Andrade na última eleição para a presidência do clube.

Além de Kalil e Citadini, formam o colegiado os conselheiros Carlos Antônio Luque, Armando José Terreri Rossi Mendonça, Thales Cezar de Oliveira, Pedro Luis Soares e José Carlos Alves. Além dos sete haverá mais dois associados do clube que são engenheiros e, portanto, especializados em obras: Marcelo José Brandão Machado e Roberto Ferreira de Souza.

A criação da comissão é datada de 19 de janeiro e prevê 60 dias para elaboração de um relatório com as seguintes missões: analisar o trabalho das duas auditorias realizadas na Arena Corinthians, analisar a adequação da construção da Arena com o projeto, analisar os contratos de exploração, verificar o atual estágio de execução, avaliar a compatibilidade dos custos da Arena em relação ao projeto, analisar as alterações contratuais efetivadas e propor estratégias de negociação para o clube junto ao fundo que administra as contas da Arena.

Em nota, o Conselho Deliberativo do Corinthians diz que a decisão foi motivada por conta de "supostas cobranças indevidas realizadas pela Odebrecht", "supostas irregularidades no término da obra", "suposta irregularidade para antecipar incentivos" e "suposta ocorrência de superfaturamento".

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