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Walter vê 2015 como ‘primordial’ e projeta mais chances no Corinthians

Goleiro reserva torce para o titular Cássio ser convocado mais vezes para a Seleção Brasileira. Ele atuou dez vezes pelo Timão neste ano

Treino Corinthians - Walter (foto:Daniel Augusto Jr/Corinthians)
imagem cameraWalter em treino do Corinthians (foto: Ale Cabral/LANCE!Press)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 11/12/2015
21:10
Atualizado em 12/12/2015
16:25

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Vida de goleiro reserva é difícil. Treina com o grupo e raramente tem chances de atuar, já que o titular praticamente não recebe cartões para ficar suspenso. No Corinthians, Walter diz que, apesar de ter atuado em apenas dez jogos, 2015 foi um ano “primordial” para sua carreira. Muito por conta das boas performances contra Atlético-MG e Vasco, jogo que garantiu o sexto título brasileiro do Timão.

Walter aproveitou que Cássio foi convocado para a Seleção Brasileira e agora projeta novas chances em 2016. Ele torce para o titular ser lembrado pelo técnico Dunga para poder mostrar serviço no Corinthians.

– Este ano é marcante para mim, assim como foi em 2013, quando eu cheguei ao Corinthians e, mesmo não estando inscrito, estava no elenco que ganhou a Recopa Sul-Americana. Foi marcante por ter estreado, ter mostrado meu potencial. Mas, para a minha carreira, para mostrar para todo o Brasil quem sou eu, 2015 foi melhor. Esse ano foi primordial para a minha carreira e espero ter ainda mais chances em 2016 – disse Walter, em entrevista ao LANCE!.

– Quanto mais o Cássio for para a Seleção Brasileira, mais chances eu vou ter para jogar e aparecer mais ainda, como foi nos jogos que ele estava fora. É muito importante isso para a minha carreira, para eu poder mostrar meu potencial – afirmou.

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Com a grande concorrência no Corinthians, Walter não descarta trocar de clube. O goleiro disse que pretende continuar no Timão e lembrou até do passado difícil para justificar o desejo de permanecer. No entanto, sabe que pode ter mais oportunidades em algum outro time e está “aberto para conversas”.

– Fim de ano a gente não sabe o que vai acontecer. Se vai ficar aqui ou não. Eu pretendo continuar, claro, foi muito difícil chegar até aqui e quero permanecer o maior tempo possível. Mas a gente nunca sabe o dia de amanhã. Estou focado no Corinthians, mas também estou aberto a possibilidades – declarou.

Engana-se, porém, quem pensa que Walter pedirá mais chances para jogar ou algum título pelo Corinthians nos votos para 2016. Sem superstição no Réveillon, o goleiro tem apenas um pensamento para o ano que vem: quer ter saúde.

– Eu vou pedir somente saúde, para mim e para toda a minha família. Porque o resto a gente vai conseguindo na vida de outras formas, como trabalhando para ganhar dinheiro. Se tiver saúde dá para buscar um título da Libertadores, né?! (risos) Ter saúde é fundamental!

Confira a entrevista com Walter:

Como faz para se motivar quando tem poucas oportunidades?
Eu sempre trabalho forte para quando precisar estar pronto. Em outros clubes eu incentivava os outros goleiros a trabalharem porque uma hora a oportunidade ia chegar, e hoje está acontecendo comigo. Tenho que trabalhar para não sentir a pressão e a falta de ritmo quando eu tiver oportunidade, para eu poder jogar bem e mostrar meu potencial.

Com boas atuações, você conquistou a confiança da torcida, que chegou até pedir você como titular. Como lidou com isso?
A confiança veio da arquibancada, deu para perceber, mas não procuramos saber, porque isso é mais para o torcedor. O Cássio teve apenas uma falha no meu modo de ver, que foi contra o Guaraní-PAR (na Libertadores, após cobrança de falta), mas é normal ter uma falha ou outra, ele jogou várias partidas. Depois acabei tendo chances e o Cássio voltou bem. É normal, o futebol é assim.

Qual o balanço que você faz desta temporada?
Foi um ano extraordinário para mim, porque pude entrar em jogos decisivos e ser campeão brasileiro. Fico feliz de ter ajudado quando precisou.

Você gosta da camisa número 27. Da onde surgiu isso?
O que eu fiz no Corinthians foi com essa camisa. Na Libertadores me ofereceram e eu fiquei com a 1, mas para o Brasileiro eu voltei para a 27. Não gostava no começo, mas acabou me dando sorte e pretendo ficar com ela até o fim do meu contrato. Eu nunca tinha usado um número diferente de 1 ou 12 antes

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