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Limite de 30% para cada setor e aguardo de aval da CBF: Rubens Lopes fala sobre Maraca com público

Em debate nesta terça na Ferj sobre retorno de torcedores ao estádio, mandatário assegura plenas condições. Secretário da Ordem Pública pede conscientização

Debate Ferj retorno do futebol
imagem camera'Em Rondônia, o governo já liberou 40% da capacidade dos estádios. Acho que em breve vou pedir aumento', disse Rubens Lopes (Reprodução / TV Ferj)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 22/09/2020
16:16
Atualizado em 22/09/2020
17:03

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O planejamento para que o Maracanã possa receber 30% de público dos estádios foi tema de um debate na tarde desta terça-feira, que iniciou horas depois do Ministério da Saúde aprovar o estudo com a proposta de retorno de espectadores aos campos. O presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), Rubens Lopes, frisou que há uma projeção de que o estádio abra as portas com sua setorização bem dividida para evitar riscos de contágio por Covid-19.

- A capacidade será de 30% de cada setor do estádio. Isso já está definido. Não adianta colocar as 20 mil pessoas em um lugar aglomerado. A setorização facilita bastante - disse o mandatário.

O dirigente também assegurou aos torcedores.

- Podemos quase que garantir no que for de competência e atribuição do Maracanã e dos órgãos que fazem parte da partida estará tudo pronto. Agora, depende, cabe à CBF se vai poder ou não. O poder público está liberado. Nós cumprimos tudo aquilo exigido em termos de biossegurança, das regras de ouro, agora em termos administrativos depende da entidade que administra. Não nos cabe sequer da palpite - disse.

O dirigente ainda avaliou o cenário no qual o futebol está inserido.

- O binômio saúde e economia é indissociável. Está claro que precisamos cuidar destas duas variáveis. Há um problema de saúde pública e de economia. Mas, como disse o (Coronel) Antônio Helcio Filho (secretário-executivo do Ministério da Saúde): "Temos que nos adaptar à nova realidade e absorver hábitos, mas não podemos parar de viver. E com toda segurança possível temos que iniciar essa retomada das atividades que são necessárias até para nossa saúde mental" - e ressaltou:

- A Federação de Futebol do Rio foi pioneira no estudo e no resultado do retorno do futebol no Brasil e no continente. Não tivemos efeito colateral que fizesse com que nos preocupássemos em modificar este protocolo rígido, amplamente debatido entre os clubes - complementou.

CEO do Complexo Maracanã, Severiano Braga lamentou o momento do país.

- O Maracanã fica triste sem torcida. Nós fizemos o Carioca, estamos começando o Brasileiro, realmente sem aquela torcida, sem aquele Maracanã pulsando... Falta um pedaço - disse. 

Em seguida, detalhou como tem sido a preocupação com a reabertura gradual.


- O protocolo caminha para a gente não ter menores de 12 anos nem maiores de 60 nos estádios. Estamos subindo degrau por degrau. Não podemos queimar etapas. Só temos uma chance. Temos a chance de abrir o estádio e ir povoando. Se começarmos bem, a gente vai longe. Faltam alguns ajustes no protocolo, vamos conversar vários dias para que tudo dê certo. O que não pudemos ficar de braços cruzados esperando que venha alguém com uma varinha de condão para resolver as coisas - declarou.

Secretário Nacional do Esporte, Ronaldo Lima falou sobre a sugestão de reabertura, destacando.

- A abertura foi sugerida de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde. Em tudo isso, eles estão pensando. O melhor é zelar pela saúde clínica e mental, pois a volta do público é uma coisa desejada por todos. Saúde e economia não podem se dissociar. O torcedor tem realmente se conscientizar: "eu tenho que tomar conta de mim". Não tem de esperar para entrar todo mundo 30 minutos antes. Sabemos que o futebol é um desestresse, ajuda o torcedor a extravasar - declarou.

Secretário da Ordem Pública do Rio de Janeiro, Gutemberg de Paula Fonseca fez um apelo para que a população carioca ajude a situação a ser resolvida rapidamente.

- Desde o início, estamos discutindo como voltar e não quando voltar, pois isto compete à CBF e aos clubes. A gente vem tentando o tempo todo ajudar na conscientização das pessoas. De levarmos a mensagem da consciência de utilização de mascara, de não haver aglomeração - e garantiu:

-  Todos neste momento estão trocando sinergias para que o retorno seja feito com total segurança. A Federação tem sido importante para esta experiência dentro e fora de campo, e estamos também em busca de resolver os problemas do entorno do estádio, como os ambulantes - completou.


Presidente da Acerj, Eraldo Leite mencionou o desafio de fazer com que todos sigam os lugares marcados no "novo" formato do Maracanã.

- Entrando de fato na questão dos 30% nos estádios, é preciso que a gente entenda melhor, eu já vi Severiano falar que "você vai ter seu lugar marcado"... Se a gente conseguir, é um fato difícil para o público brasileiro, se a gente conseguir observar o lugar marcado com apenas 30%, com 20 mil pessoas no Maracanã onde cabem 70 mil. Se 20 mil de fato respeitarem o distanciamento, se de fato respeitarem o uso de máscara, se de fato respeitarem essas principais normas, acho que a gente não vai correr grandes riscos - e mostra-se otimista:

- Risco zero não existe. Os médicos estão aí para dizer, para informar o tempo inteiro. Você reduz ao mínimo de contágio. A gente precisa entender bem esse protocolo, como ele vai funcionar, como vai ser a aferição de temperatura na entrada... Hoje está funcionando com a imprensa e com os times que jogam, mas recentemente o número de casos aumentou - complementou.

Responsável pelo Complexo Maracanã, Severiano Braga prometeu que o estádio trará todas as condições.


- Quanto mais crítica tiver a situação, mais temos que agir com critério. Para que o Maracanã tenha conforto com 30%, o Maracanã vai fazer. Somos parceiros de todos. Temos certeza de que os órgãos envolvidos darão o melhor - disse, além de ressaltar que haverá cuidados quanto à rotina dos jogos.

Na reta final da transmissão da Ferj, o mandatário Rubens Lopes chegou a falar em ampliar o número de pessoas no Maraca

- Em Rondônia, o governo já liberou 40% da capacidade dos estádios. Acho que em breve vou pedir aumento - disse.

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