Abel entrega cargo e pode deixar o Cruzeiro. Adilson Batista é o mais cotado para assumir o time
O treinador, que não quis dar coletiva após a derrota para o CSA, não estaria com ambiente para seguir no cargo. Adílson foi demitido do Ceará após a derrota para o Flamengo
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O jogo Cruzeiro e CSA já se encerrou, com derrota por 1 a 0 para os alagoanos. Porém, o pós-partida segue quente. O técnico Abel Braga colocou o cargo à disposição da diretoria celeste. E, a saída de Abel é considerada certa na Toca da Raposa e um velho conhecido pode assumir o cargo já nesta sexta-feira: Adilson Batista, que foi jogador e treinador da Raposa é o nome mais cotado para comandar a equipe na reta final do campeonato e operar um pequeno milagre de salvar o time azul do rebaixamento.
Adilson pode estar empregado novamente menos de 48 horas após ser demitido do Ceará, depois de ser goleado pelo Flamengo por 4 a 1, no Maracanã, na quarta-feira, 27.
A primeira informação da entrega do cargo foi dada pelo jornalista Héverton Guimarães, da Band Minas e 98FM, e confirmada pelo L!. Abel Braga nem foi para a entrevista coletiva pós-jogo, alegando estar de “cabeça quente”, não tendo condições de falar.
O diretor de futebol da Raposa, Valdir Barbosa, disse que o treinador falará nesta sexta-feira na Toca da Raposa, de cabeça “fria”. O atual comandante do Cruzeiro fez 14 partidas à frente do clube, com três vitórias, três derrotas e oito empates.
Se assumir, Adílson Batista terá uma missão complicada
Caso confirme a contratação de Adilson Batista seja confirmada, o treinador terá apenas três jogos para salvar o Cruzeiro da queda para a segunda divisão. Restam os duelos contra Vasco, Grêmio e Palmeiras para o time celeste. São dois jogos fora, Vasco e Grêmio, e o Palmeiras na última rodada do campeonato.
O Cruzeiro tem 36 pontos e está na 17ª colocação do Campeonato Brasileiro, um ponto a menos do que o Ceará, primeiro fora do Z4. Adilson Batista tem histórico no Cruzeiro, pois comandou o time azul entre 2008 e 2010, chegando à final da Libertadores de 2009.
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Diretoria não se pronuncia
Após perder mais um jogo no Brasileiro, o presidente do Cruzeiro, Wagner Pires de sá e o gestor do futebol, Zezé Perrella, não se pronunciaram. Segundo o diretor de comunicação do Cruzeiro, Valdir Barbosa, a dupla diretiva estava no estádio e falaram com os jogadores antes do jogo, mas não se dirigiram ao vestiário depois da partida.
- O presidente Wagner Pires de Sá estava no estádio, o gestor de futebol Zezé Perrella também estava no estádio. Eles foram ao vestiário antes do jogo, e após o jogo não. Eles sempre vão. Talvez até por essa questão desse tumulto que está tendo no estádio. Não sei se hoje atingiu o hall principal também, mas sempre atinge. A segurança está um pouco duvidosa aqui no Mineirão, haja visto os problemas que aconteceram no clássico, com invasão de camarote, invasão do setor de imprensa, invasão do hall principal. Eles não foram (ao vestiário após o jogo), apenas mantiveram contato por telefone, dando ciência daquilo que está acontecendo. Estão extremamente preocupados. Amanhã, a partir das 9h está todo mundo outra vez de pé, já cada um em seus postos na sede e também na Toca, e qualquer decisão que houver será num sentido mais tranquilo, com a cabeça mais fria-disse.
Valdir foi questionado sobre a proibição dos jogadores de darem entrevista na Toca da Raposa e como faltou um posicionamento do clube para dar uma satisfação à torcida azul.
- Nós pensamos sim, e quem decide é a diretoria, junto com a comissão técnica. E o torcedor não está sendo desrespeitado. Se você acompanha as redes sociais, você viu que o torcedor não se revoltou porque os jogadores não estavam dando entrevista. Eles querem é futebol. A palavra do jogador é importante, mas o mais importante é vencer os jogos. E isso nós não estamos conseguindo fazer- concluiu.
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