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Adilson Batista minimiza ficar sem atacantes no fim do jogo e celebra maturação dos jovens do Cruzeiro

O treinador da Raposa voltou a falar que o tempo de trabalho ainda é curto para o volume de cobranças sobre o atual time celeste 

Adilson Batista voltou a defender o trabalho, dizendo que ainda nem completou dois meses de trabalho
imagem cameraAdilson Batista voltou a defender o trabalho, dizendo que ainda nem completou dois meses com o elenco renovado do Cruzeiro-(Bruno Haddad/Cruzeiro)
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Lance!
Belo Horizonte
Dia 05/03/2020
00:24
Atualizado em 05/03/2020
06:30

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O sufoco que o Cruzeiro passou diante do Boa Esporte foi minimizado pelo técnico Adilson Batista, que voltou a falar no pouco tempo que teve com este elenco de jogadores, com as dificuldades e mudanças que ocorreram no clube desde o fim de 2019, após o rebaixamento da Raposa para a Série B do Brasileiro.

-Eu falei sobre isso na última coletiva(o pouco tempo de trabalho). Começamos o trabalho com jogadores que não iam ficar, outros chegaram, alguns voltando de contrato. Não temos bem dois meses de trabalho no clube. Vocês estão com pressa. Ainda estamos no processo de montagem do time-disse Adilson.

O treinador também saiu em sua própria defesa quando foi questionado sobre ter encerrado o duelo com o jogo sem atacantes. Ele tirou Thiago e Marcelo Moreno. Todavia, Moreno deixou a partida por cansaço. Adilson justificou que não via problema em ficar sem um homem de referência na área apesar do Cruzeiro estar em busca do gol que lhe daria a classificação no tempo normal.

-Iniciei o jogo com dois atacantes, acho que a proposta foi boa. No primeiro jogo contra o Boa, eu vou enaltecer o Nedo Xavier pelo trabalho que ele vem fazendo aqui, dificultou nossas ações e, às vezes, faz uma marcação individual. No jogo lá, tínhamos o Adriano com o Jadson e o Rodriguinho com o Thiago, eu os vi o time do Boa muito espetado e subindo a linha de marcação. Pensei nisso e coloquei o Thiago junto com o Marcelo. No momento do empate eu achei interessante colocar um meia, que foi o Marco Antônio. O Marcelo é o segundo jogo, ele veio de uma pré-temporada. E gostei do Jhonata Robert, fez algumas jogadas boas, ele tem uma característica maior de drible. O Pedro, se vocês se recordarem, saiu sentindo no último jogo. Nos pênaltis eu quis dar a responsabilidade para o Edílson, Léo, e o Pedro bateria o sétimo na nossa lista. Essa questão de terminar sem um atacante é relativa. O Maurício teve uma oportunidade clara de marcar-explicou o treinador.

Por fim, o comandante celeste ficou satisfeito com mais uma etapa de maturação vencida pelo jovem time celeste e disse que a equipe ganhou mais “cancha”.

-Esses jogos vão dando corpo. Não é fácil para os meninos. Os pênaltis são frutos de treinamentos. Trabalhamos as penalidades. Méritos também para o Fábio, já é o 30º pênalti defendido pelo Cruzeiro. São duas etapas que eliminamos e agora vamos pensar no CRB lá na frente. Vamos devagar, é reconstrução, é o processo e os meninos vão ganhando cancha-concluiu.

A Raposa agora muda o foco de competição, quando terá o seu maior desafio no ano até agora, quando encara o Galo no clássico mineiro, sábado,7 de março, às 19h, no Mineirão.

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