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Briga generalizada no Mineirão deixou 32 torcedores feridos

Pelo menos três tiveram de ser enviados ao Hospital de Pronto Socorro João XXIII, o maior de Minas, com ferimentos mais graves, porém, sem risco de morte

Cruzeiro x Palmeiras
imagem cameraBriga no Mineirão deixou 32 feridos após a queda do Cruzeiro- (Foto: Felipe Correia/Photo Premium/Lancepress!)
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Lance!
Belo Horizonte
Dia 09/12/2019
12:35
Atualizado em 09/12/2019
13:19

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Os distúrbios ocorridos no Mineirão, quando torcedores do Cruzeiro brigaram, fizeram quebra-quebra no jogo da Raposa com o Palmeiras, que determinou o rebaixamento do time mineiro à Série B do Brasileiro, deixou feridos e 32 atendimentos no posto médico do estádio e outros três no Hospital de Pronto Socorro João XXIII, o maior do estado. Todos os atendidos foram liberados, pois os ferimentos não foram graves a ponto de gerar risco de morte.

Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais, a confusão se iniciou quando integrantes de uma torcida organizada começou a jogar bombas e arremessar cadeiras em outro setor do Mineirão. Quatro pessoas foram presas, mas liberados após depoimento. As imagens das câmeras de segurança estão sendo analisadas para identificar os vândalos.

A partida entre mineiros e paulistas terminou antes dos 45 minutos e o árbitro decretou o resultado de 2 a 0 para o Palmeiras, como resultado final do jogo.

-Integrantes da Máfia Azul começaram a arrancar as cadeiras e jogar no estádio na parte inferior, no setor amarelo. Nós fomos fazer uma intervenção pontual com muito cuidado, pois ainda existiam muitas pessoas que não faziam parte de torcidas organizadas. Depois, a gente pediu a saída das pessoas de bem para que nós pudéssemos conter- disse o tenente-coronel Juliano José Trant de Miranda, comandante do Batalhão de Polícia de Choque.

O comandante afirmou que a estratégia de dispersão usada foi para evitar que torcedores se machucassem.

-Se for observar, nós fomos contendo de forma muito contínua, devagar, para evitar que as pessoas de bem se machucassem. Chegamos a tirar crianças, mulheres, por exemplo, pelo gramado para evitar que elas tivessem que voltar para a arquibancada. Tudo isso para evitar que as pessoas de bem tivessem algum dano-, comentou.

Juliano José Trant também falou das análises das câmeras de segurança do estádio, que já estão sendo analisadas.

-Durante a intervenção, com ideia de dispersar, gastamos um grande efetivo e não realizamos prisões. Estamos analisando as imagens para ver quem fez parte do tumulto para efetuar a prisão- afirmou o comandante.

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