Cruzeiro e Cacá não entram em acordo durante audiência na Justiça do Trabalho
O jogador cobra quase R$ 600 mil da Raposa em direitos trabalhistas após deixar o clube para jogar no futebol japonês
Na primeira audiência entre Cruzeiro e o zagueiro Cacá, que processa o clube em quase R$ 600 mil na Justiça do Trabalho, não houve acordo no encontro entre as partes, que ocorreu nesta terça-feira, 27 de abril, na
1ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, na seção presidida pela juíza Paula Haddad.
Na audiência , Cruzeiro e Cacá não se entenderam nos termos propostos pelos dois lados e um novo encontro foi marcado para o dia 25 de maio.
Cacá revelou publicamente que a Raposa lhe devia dinheiro com atrasos de salários e outros valores logo após ter sido negociado com o Tokushima, do Japão.
Segundo o zagueiro, o clube azul não pagou os salários de dezembro de 2020, janeiro de 2021, além do não pagamento de FGTS e o acerto na rescisão de contrato. O jogador também pede uma indenização em cima dos valores totais.
O Cruzeiro alega ter feito um acordo com Cacá e pago a R$ 251.443,04 ao jogador mas Cacá diz que esse valor é referente a salários anteriores. Confira os pedidos na ação de Cacá contra o Cruzeiro.
-Verbas Rescisórias no valor líquido de R$ 58.184,71
-Salário do mês de dezembro de 2020, no valor líquido de R$ 88.622,00 (oitenta e oito mil, seiscentos e vinte e dois reais);
-Salário do mês de janeiro de 2021, no valor líquido de R$ 79.503,00 (setenta e nove mil, quinhentos e três reais);
-Pagamento da Multa prevista no art. 477, § 6º, alínea “a”, e § 8º, da CLT, no valor de R$ 110.000,00 (cento e dez mil reais);
-Pagamento da Multa prevista no art. 467 da CLT, em caso de não pagamento das verbas incontroversas na primeira assentada, no valor R$ 125.721,52 (cento e vinte e cinco mil, setecentos e vinte e um reais e cinquenta e dois centavos).