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Clubes da Série B se insurgem contra o Cruzeiro pela ‘exclusividade’ de jogar com a presença de público

No Conselho Técnico da CBF, realizado nesta quarta-feira, 8 de setembro, houve manifestações contra o benefício dado à Raposa

Membros da Máfia Azul entraram no Mineirão com testes de Covid-19 não autorizados pelas autoridades de saúde
A Raposa é o único time da Série B que teve um jogo com a presença de público- neste período pandêmico- (Bruno Haddad/Cruzeiro)

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Se na reunião dos clubes da Série A em que discutiram o retorno de público, o Flamengo não apareceu e ainda vai usar uma liminar obtida no STJD para abrir os portões aos seus torcedores, na Série B, a coisa anda quente e também tem seu “dissidente”: o Cruzeiro.

O encontro entre os times da Série B tinha como pauta principal críticas ao VAR e arbitragem na competição. Há várias reclamações e com a condução dos jogos pelos árbitros, mas o foco também era o time azul e sua permissão de atuar junto ao seu torcedor.


A Raposa também possui uma liminar que o autoriza a receber torcedores, tendo feito uma partida, contra o Confiança-SE, com a presença de torcida no Mineirão. O jogo com torcedores gerou indignação nos demais times da Série B, que tentaram derrubar a liminar, porém, sem sucesso.


Agora, os clubes da segunda divisão, que se reuniram nesta quarta-feira, 8 de setembro, se manifestaram contrário mais uma vez à exclusividade do Cruzeiro em jogar com torcida, como acontecerá neste sábado, 11, diante da Ponte Preta, em Sete Lagoas, a 70km de BH, na Arena do Jacaré.

A capital mineira voltou a vetar público nos estádios após incidentes nos jogos da Raposa com o Confiança-SE e do Atlético-MG contra o River Plate, pela Libertadores. Em ambas as partidas houve quebra dos protocolos de segurança sanitária como aglomerações, não uso de máscaras e até testes falsos de Covid-19.

O clima ficou ainda mais instável porque o time mineiro conseguiu estender a liminar para fora de Belo Horizonte, podendo jogar em qualquer cidade de Minas Gerais que autorize eventos com público. As outras agremiações acusam o presidente do STJD, Otávio Noronha, que torce pelo Cruzeiro, de beneficiar o clube de coração.

Daí, o time celeste levou seu jogo contra a Ponte e provavelmente deverá ter o jogo contra o Operário-PR, na outra semana, na Arena do Jacaré com a presença de torcedores.


A principal crítica ao Cruzeiro poder jogar com público é que as outras equipes não tem a mesma condição, pois nem todas as cidades sedes liberaram a volta de torcida às arenas esportivas, o que fere a isonomia do campeonato, segundo os outros clubes.

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