Cruzeiro começa a semana de ‘cabeça quente’ com cobrança judicial de mais de R$ 29 milhões a ser paga

O prazo dado pela Justiça Federal para quitar débitos com a União se encerra esta semana

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A semana do Cruzeiro terá mais uma dor de cabeça judicial. Após perder causas para o ex-técnico do time Mano Menezes, para os atacantes Joel e Fred, além de não chegar a um acordo com o meia Robinho, a equipe mineira terá de solucionar uma ordem vinda da Justiça Federal de Minas Gerais, que deu o prazo até o fim desta semana para quitar uma dívida de R$ 29.868.276,03 milhões com a União.

A juíza Cristiane Miranda Botelho, da 25ª Vara Federal de Execução Fiscal, expediu a ordem na noite da última quarta-feira, 31 de julho.

A decisão da magistrada ainda determina que se não houver o pagamento no prazo ordenado, o clube poderá ter bens penhorados para honrar o débito. O Cruzeiro terá 30 dias para apresentar embargos a à execução.

Outra possível sanção que poderá ser imposta pela Justiça é de bloquear valores financeiros da Raposa se o valor não for pago, ou ainda não apresentar bens penhoráveis.

A situação pode chegar a tal ponto que até mesmo os carros que o clube utiliza podem ser colocados como bens a serem penhorados para quitar a dívida celeste. Até o valor de uma negociação com o Mineirão para quitar dívidas com o estádio, cerca de R$ 9,8 milhões, que já foram depositados, poderão ser requisitados para abater o débito.

O Cruzeiro se manifestou e disse que o clube tem uma dívida com a União de mais de R$ 329 milhões. Segundo a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, são R$ 326 milhões a serem pagos referentes a tributos e INSS, mais R$ 3 milhões junto a Receita Federal.

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