Cruzeiro fará uma série de homenagens ao ídolo Palhinha no jogo contra o Goiás
O ex-jogador morreu na última segunda-feira, 17 de julho, em BH
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O Cruzeiro prestará, na partida contra o Goiás, deste domingo, 23 de julho, no Independência, uma série de homenagens a Vanderlei Eustáquio de Oliveira, o eterno Palhinha. Um dos maiores ídolos da história do Cruzeiro, Palhinha nos deixou na última segunda-feira, 17 de julho, aos 73 anos de idade por complicações de uma infecção.
O time celeste pretende algumas ações. Antes do apito inicial, haverá um minuto de silêncio em memória ao ídolo. A Raposa também jogará com um patch especial, nas mangas esquerdas da camisas, em reverência a um dos maiores craques da centenária história do Cruzeiro. Os familiares de Palhinha estarão presentes no estádio para acompanhar todas as homenagens.
Com toda uma vida de muita ligação com o Cruzeiro, Palhinha iniciou sua trajetória vitoriosa aos 14 anos na base celeste. Em 1968, estreou no time profissional e marcou época nos anos seguintes.
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Foi o artilheiro da Copa Libertadores em 1976, com 13 gols, ano da primeira conquista continental do clube. Além do título da Libertadores, conquistou também sete taças do Campeonato Mineiro. Ele ainda é o maior artilheiro brasileiro de uma única edição da Libertadores.
Ao todo, atuou em 457 jogos e marcou 156 gols em suas duas passagens como atleta do Cruzeiro, sendo o sétimo maior artilheiro de toda a história e o nono que mais entrou em campo pela Raposa. No ano de 1994, com a carreira como jogador já concluída, foi também técnico do time profissional do clube.
Além da Raposa, Palhinha teve história de sucesso no Corinthians de 1977 a 1980, participando o time que encerrou o jejum de 23 anos sem conquista do Timão, na final contra a Ponte Preta, em 1977. Foi vice-campeão brasileiro pelo Atlético-MG, perdendo a final para o Flamengo, em 1980 e ainda defendeu a Seleção Brasileira até o começo dos anos 1980.