Diretor da Minas Arena diz que não ‘abre mão’ de receitas previstas em contrato

Repasse elevado à concessionária que administra o Mineirão é um dos motivos das reclamações de Cruzeiro e Atlético-MG

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Estádio de Copa do Mundo com menos jogos de futebol em 2023, o Mineirão e o contrato da Minas Arena, concessionária que administra o estádio, com o Governo de Minas Gerais, são alvos de constantes críticas de Cruzeiro e Atlético-MG nesta temporada. Neste ano, os dois rivais, que costumavam mandar seus jogos no local, têm optado, na maioria das vezes, pela Arena Independência. 

Apesar das discordâncias e atritos, em audiência pública nesta terça-feira, 04 de abril, Samuel Lloyd, diretor comercial da Minas Arena, sinalizou que não irá abrir mão do que lhe é de direito em contrato de Parceria Público-Privada (PPP) com o Governo de Minas. Atualmente, a concessionária tem uma participação maior em bares, estacionamentos e parte da renda de ingressos, além de áreas VIP e camarotes.  

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- Desde sempre, as portas estão abertas. É do nosso interesse trazer todos os jogos possíveis para o estádio. As datas devem ser compartilhadas com os clubes. (...) As regras entre concessionárias e clubes estão determinadas claramente no contrato de PPP. Menos que isso, não. Qualquer receita que a Minas Arena abra mão, ela é responsabilizada pelo estado de Minas Gerais - afirmou. 

Vale lembrar que está marcada, para o próximo dia 20 de abril, uma reunião do Comitê de Esporte, Cultura e Lazer para discutir a utilização do Mineirão. O CEO do Cruzeiro, Gabriel Lima, afirmou em audiência pública, que a não utilização do estádio para partidas de futebol significa "desvirtuar o contrato" entre Minas Arena e Governo de Minas. 

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