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Cruzeiro diz em nota que não há recurso no caso Al-Wahda e acusa administrações anteriores

A Raposa foi punida pela FIFA com a perda de seis pontos no  Brasileiro da Série B por não quitar uma dívida com os árabes pelo empréstimo do volante Denílson, em 2016

Bandeira do Cruzeiro
imagem cameraO time celeste emitiu uma nota confirmando que não deve ter reverão na punição imposta pela FIFA-(Foto: Divulgação Cruzeiro)
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Lance!
Belo Horizonte
Dia 19/05/2020
23:00
Atualizado em 19/05/2020
23:14

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Após ser punido pela FIFA pelo não pagamento de 850 mil euros(R$ 5 milhões) ao Al-Wahda, dos Emirados Árabes, pelo empréstimo do volante Denílson, em 2016, o Cruzeiro se posicionou sobre a situação.

A Raposa admitiu, em nota(veja abaixo) que não deve haver reversão da punição, pois o prazo final para pagamento da dívida era na segunda-feira, 18 de maio. Ainda no texto publicado no site oficial do clube, a atual direção acusa as antigas gestões celeste de omissão e permitirem que a situação chegasse nesse estádio vexatório, com a perda de seis pontos antes mesmo da Série B de 2020 começar e dificultar ainda mais a caminhada do time mineiro na tentativa de à elite nacional, em 2021, ano do seu centenário.

A FIFA já comunicou à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre a punição e pediu para que o time mineiro recebe a pena e comece a competição nacional com pontuação negativa. Não há como o Cruzeiro reverter a situação, pois a sentença foi em última instância. A informação foi veiculada pela Rádio Itatiaia e confirmada pelo LANCE!/Valinor Conteúdo.

O Cruzeiro até tentou negociar um adiamento, alegando falta de recursos por conta da pandemia do coronavírus, mas o acordo não foi efetuado e, com o prazo final do pagamento vencido, o Cruzeiro terá de compensar os pontos negativos na classificação nas 38 rodadas da competição que pode levar a Raposa de volta à Série A de 2021, maior objetivo da temporada.

O mal negócio da vida de Denílson aconteceu após o jogador vir a BH para se recuperar de uma lesão e posteriormente receber uma proposta do time mineiro.

O volante, de 32 anos, revelado pelo São Paulo, com passagem pelo Arsenal-ING, onde jogou por cinco temporadas, entrou em campo apenas cinco vezes com a camisa azul, dois como titular, gerando a dívida que não foi paga, tendo consequências no já combalido ano cruzeirense, que lutar para sair da segunda divisão nacional.

O Cruzeiro vai ter um novo prazo para quitar a dívida com o Al Wahda. Caso não cumpra o prazo, receberá uma nova punição da FiFA, que poderá até rebaixar o clube celeste para a Série C.

Confira a nota do time cruzeirense


O Cruzeiro Esporte Clube segue trabalhando firmemente para evitar as consequências do não pagamento ao Al-Whada de mais de 5 milhões da dívida pelo empréstimo do volante Denilson, contratado em 2016. O prazo venceu nesta segunda-feira, 18. E por causa deste processo, que não cabe mais recursos na Fifa, o clube celeste pode sofrer a punição de seis pontos na Série B do Campeonato Brasileiro. No entanto, a direção do Clube ainda não recebeu nenhuma comunicação oficial, e o Cruzeiro está finalizando a negociação com o clube dos Emirados Árabes.

As tratativas com o Al-Whada vinham se desenvolvendo positivamente nas últimas semanas, embora a troca iminente na direção do clube, com as eleições para presidente na próxima quinta-feira, 21, também tenham colaborado para dificultar as negociações. Outra dificuldade, além da falta de receitas da Raposa, que teve seus recursos ‘varridos’ na antiga administração, é o atual momento, com a pandemia da Covid-19, o coronavírus.

-Estamos negociando com o Al-Whada e vamos seguir até o último minuto, aguardando um desfecho positivo, para que o Cruzeiro não seja penalizado com a perda de pontos. Estamos vivendo um momento de exceção, em que o mundo está sofrendo com as consequências desta crise com o Coronavírus. Todos sabem da falta de recursos do Cruzeiro e o Clube teve suas receitas ainda mais comprometidas pela situação de pandemia- explicou Sandro Gonzalez, CEO do Conselho Gestor, falando sobre as negociações com o clube árabe.

-Vínhamos tentando um adiamento para o segundo semestre, mas os dirigentes do Al-Whada foram taxativos. Eles disseram que o processo corre há mais de quatro anos na Fifa e ninguém do Cruzeiro, nenhum dirigente neste período todo, procurou o Al-Whada para buscar um acordo. Eles disseram que se sentiram frustrados e descrentes, e que por isso não poderiam facilitar nada para o Cruzeiro neste momento. Nós explicamos a eles que o clube também foi uma vítima de tudo o que aconteceu nos últimos anos, que agora são outras pessoas que estão à frente da instituição, e que temos a total intenção de resolver. Já tínhamos tratativas avançadas desde a semana passada, e vamos fazer de tudo para evitar qualquer tipo de punição ao Cruzeiro- ressaltou Sandro.

Os dois pré-candidatos à presidência do Cruzeiro foram comunicados sobre a situação deste processo na Fifa.

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