Edílson aciona o Cruzeiro na Justiça e pede R$ 9,2 milhões
O jogador alega quebra de acordo do time azul com ele após sua saída
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O lateral-direito Edilson, atualmente no Avaí, é mais ex-jogador do Cruzeiro a acionar o clube na Justiça do Trabalho. Edílson cobra valores não quitados no acordo de rescisão contratual, realizado em junho do ano passado entre ele e a Raposa, gerando a causa, no valor de R$ R$ 9.275.602,39, que foram discriminadas da seguinte forma.
-R$ 5.377.160,81 das parcelas atrasadas e a antecipação das parcelas a vencerem no acordo
-R$ 2.688.580,40, referente à multa de 50% (prevista no acordo) por causa dos atrasos no pagamento
-R$ 1.209.861,18 de honorários sucumbenciais
Edílson ainda quer mais R$ 3.188.580,40 referente às multas dos artigos 467 e 477 da CLT, mas o'recolhimento de imposto de renda e INSS que, somados, chegam a R$ 754.652,71, que podem deixar o valor total da ação ainda maior, chegando a
R$ 13.218.835,50.
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O lateral atuou pela Raposa entre 2018 a 2020 e no acordo de rescisão, o Cruzeiro admitiu ter débitos com o atleta, sendo:
-R$ 3.016.975,40 (verbas rescisórias)
-R$ 1.582.259 (débitos de salários de 2019)
-R$ 400 mil (depósitos de FGTS entre abril e dezembro de 2019)
-R$ 521.765,60 (recolhimento de FGTS entre março e maio de 2020)
O Cruzeiro acordou com o jogador de pagar os atrasados, R$ 4.599.234,40, em 30 parcelas, sendo que a primeira seria em em 15 de julho e o pagamento de R$ 921.765,60, referente a FGTS em cinco parcelas, que iria começar a ser quitado em em janeiro de 2021.
A defesa de Edilson alega que o Cruzeiro pagou apenas parte da primeira parcela de R$ 143.839,19, referente ao FGTS e não quitou mais nenhuma outra parcela.
O lateral defendeu a Raposa em 75 jogos e marcou três gols, sendo campeão da Copa do Brasil de 2018 e Mineiro em 2019.
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