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Fábio completa 41 anos e renovação com o Cruzeiro para 2022 é incerta

O goleiro, ídolo e jogador com mais jogos pela Raposa, tem vínculo com o clube até o fim desra temporada

Fábio será a principal referência do Cruzeiro no clássico contra o Atlético-MG
imagem cameraFábio é a principal referência do elenco do Cruzeiro, mas não sabe se ficará no ano que vem-(Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
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Lance!
Belo Horizonte
Dia 30/09/2021
19:43

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O cruzeirense anda tendo poucos motivos para celebrar com a campanha ruim do time na Série B e a imensa possibilidade de jogar a segunda divisão nacional pelo terceiro ano seguido. Mas, há ainda algo que valha a pena para o torcedor vibrar. O goleiro Fábio completou 41 anos nesta quinta-feira, 30 de setembro, em forma, e caminhando para jogar 1000 partidas com a camisa celeste.

Desde 2005 o goleiro é dono da meta cruzeirense, vivendo auges e quedas com a equipe, mas nunca sem deixar de ser ídolo da China Azul. Mas, os mil jogos pelo Cruzeiro não são uma certeza, pois o contrato de Fábio termina no fim desta temporada e ainda não há uma movimentação para a renovação do vínculo.

E o Cruzeiro terá de pensar rapidamente, pois mesmo com uma idade mais avançada para o futebol, Fábio mostrou que ainda tem mercado, já que foi sondado pelo Grêmio de Felipão este ano. Com a boa forma que vem apresentando, atuar em outro time de alto nivel em 2022 não parece ser algo distante do jogador.

O goleiro, jogador que mais vestiu a camisa azul na história, com 965 partidas, disse que o milésimo jogo pela Raposa dependerá dessa renovação.

- Meu planejamento em toda minha carreira foi dentro dos meus contratos. Então tenho contrato até 31 de dezembro. Meu foco é fazer meu melhor, como sempre fiz em outras temporadas, até o término do meu contrato. Sempre fazer o melhor para o Cruzeiro, para tentar ajudar de todas as formas, dentro e fora de campo, no que estiver no meu alcance. Trabalhando muito, me dedicando no dia a dia e buscando sempre evoluir - disse o arqueiro que está na sua segunda passagem pelo clube, no ano 2000, antes de voltar em 2005 e não sair mais da Raposa.

- Eu traço de uma forma simples e objetiva, que Deus me preparou ao longo dessa carreira com momentos difíceis para vivenciar esse maior momento de dificuldades. Tanto na minha carreira quanto na minha história dentro do Cruzeiro, vivi muitas coisas que forjaram meu caráter, meu profissionalismo e Deus permitiu que eu passasse isso nos últimos anos, porque sabia que eu suportaria dentro de todas as adversidades. Toda a angústia, que eu vivencio todos os dias, das preocupações de sempre querer o melhor para o Cruzeiro e para os funcionários- concluiu.

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