Cruzeiro e Grupo DIS negam pressão para vender Dedé ao Flamengo
Dois comunicados foram enviados à imprensa para desmentir as notícias sobre uma possível pressão para negociar o zagueiro
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A insistência do Flamengo em contar com o zagueiro Dedé, do Cruzeiro, em seu elenco gerou um mal estar na tarde desta quarta-feira. O Grupo DIS, que ajudou o clube celeste e contratar Dedé em 2013 junto ao Vasco, e o Cruzeiro vieram a público contestar as notícias de que os investidores estão pressionando a Raposa para vender o defensor ao Flamengo - o intuito do DIS seria recuperar o investimento no atleta que custou cerca de 14 milhões de reais à época.
Em nota oficial, a Raposa desmentiu as informações sobre uma possível pressão para vender o zagueiro e garantiu a reapresentação do atleta na próxima quinta, dia 3, para o início dos trabalhos de 2019.
- Cruzeiro Esporte Clube vem a público dar uma resposta à sua imensa torcida sobre a situação de Dedé. O zagueiro, que tem contrato até o dia 31 de dezembro de 2021, se reapresenta nesta quinta-feira, na Toca da Raposa 2, para início da pré-temporada do Clube.
- O Clube esclarece ainda que não vem recebendo pressão de investidores para a liberação do atleta, uma vez que a FIFA, por meio da Circular no. 1464, inseriu no Regulation on The Status and Transfer of Players (RSTP) de 2015 o artigo 18ter, vetando, a partir de 1 de maio de 2015, a participação de terceiros nos direitos econômicos dos atletas de futebol. A entidade máxima do futebol não mais reconhece esta participação em contratos renovados após essa data, como é o caso de Dedé.
Em diversas ocasiões, o vice de futebol Itais Machado colocou Dedé como inegociável, a não ser que a multa rescisória de 330 milhões de reais fosse paga.
- Essa situação do Flamengo tem mais de 15 dias. Ela vazou de novo porque o Abel Braga falou sobre o Dedé. Mas o Cruzeiro já deixou claro que não vende o jogador- disse Itair Machado no dia 28 de dezembro.
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Dedé tem os seus direitos econômicos divididos da seguinte forma: 51,91% são fundo de investimentos DIS, 6,5% da GT Sports Assessoria, 30,5% nas mãos de Marcos Vinícius Sánchez Secundino, dono da EMS, e 11,09% com o empresário Giscard Salton. A chance de vender o zagueiro teria gerado a pressão no Cruzeiro para ceder o jogador e o grupo de investidores recuperar o que gastou com o defensor.
Grupo DIS diz que vontade de Dedé vai prevalecer
O principal acionista nos direitos de Dedé, o Grupo DIS, também se manifestou sobre o assunto e negou que pressione o clube mineiro para negociar o jogador.
- Nos últimos dias, foram veiculadas algumas informações afirmando que o Grupo DIS, um dos detentores dos direitos do Dedé, estaria pressionando o Cruzeiro para que vendesse o jogador. Por isso resolvemos vir a público negar veementemente essa informação. Em nenhum momento tivemos contato com a diretoria do clube. O Dedé possui contrato com o Cruzeiro, e o Grupo DIS está completamente alinhado com a vontade do jogador e seu empresário, Magrão. Como investidores, a venda seria de nosso interesse, mas o desejo do atleta está acima de tudo - disse o advogado Roberto Moreno, representante do Grupo DIS. Dedé tem contrato com o Cruzeiro até 2021.
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