Investidor terá de aportar R$ 350 milhões inicialmente para viabilizar Cruzeiro como clube-empresa
O empresário Régis Campos, parceiro da Raposa, também revelou que o clube social do Barro Preto pode render entre R$ 200 a R$ 400 milhões para sanar parte das dívidas
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Com o time sem chances de acesso à primeira divisão de 2022, as atenções no Cruzeiro serão concentradas no futuro do clube e a curto prazo, se haverá a migração do modelo associativo para o clube-empresa, ou SAF (Sociedade Anônima do Futebol).
A maior dúvida do cruzeirense é quanto os possíveis investidores do clube colocarão na Raposa com a implantação da SAF. Régis Campos, empresário e parceiro comercial da Raposa falou sobre isso e revelou que a sede do Barro Preto onde fica o clube social, pode virar um shopping.
- Nós temos um valuation do Cruzeiro para 49%. Vender 49% do clube, do Cruzeiro "novo" por assim dizer, por R$ 350 milhões, R$ 300 milhões - disse Régis Campos em entrevista à Rádio 98 FM.
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Segundo o empresário esse valor só entraria nos cofres co clube após a aquisição por parte dos investidores, o que pode acontecer no primeiro trimestre de 2022. Como a situação é delicada, até o investidor assumir o clube, um empréstimo gigante pode ser contratado.
Régis disse que o modelo clube-empresa é a única forma do Cruzeiro evitar falência.
Sobre o possível empreendimento de um shopping com duas torres residenciais, Régis Campos afirmou que o Cruzeiro poderia obter entre R$ 200 a R$ 300 milhões de reais, o que ajudaria a quitar dívidas.
- O Sérgio Rodrigues está se movimentando. Ele pretende fazer um shopping ali no Barro Preto, num quarteirão inteiro. Embaixo um shopping, com prédios, em cima. Isso é um empreendimento que pode gerar 200 milhões para o Cruzeiro, 300 milhões, depende do estilo que forem fazer. O Cruzeiro "velho" continua com o patrimônio e isso vai ajudar a pagar as dívidas - concluiu o empresário.
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