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‘Jogamos muito mal, não tinhámos força para nada’, reclama Felipão do Cruzeiro no empate com o CRB

O treinador da Raposa foi direto ao questionar o desempenho do time, que não conseguiu repetir a atuação da goleada sobre o Brasil de Pelotas

Foi uma noite de futebol ruim do Cruzeiro, que ainda sonha com o G4
imagem cameraFoi uma noite de futebol ruim do Cruzeiro, que ainda sonha com o G4-(Bruno Haddad/Cruzeiro)
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Lance!
Belo horizo
Dia 08/12/2020
23:02
Atualizado em 08/12/2020
23:23

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O empate diante do CRB, por 0 a 0, foi um “balde de água” fria no torcedor do Cruzeiro, que esperava outra vitória do time mineiro para encostar nas equipes que estão à sua frente.

A falta de força ofensiva, foi uma tônica da equipe, que não produzia nada que ameaçasse o gol alagoano. Luiz Felipe Scolari corroborou que houve um desempenho ruim da Raposa, mas também justificou que a maratona de jogos interferiu na qualidade dos dois times, não só do Cruzeiro.

-Naturalmente que não só a nossa equipe, como a equipe do CRB apresentou os mesmos sintomas de muito cansaço pela maratona de jogos, muitas viagens. A cada dois dois ou três dias em campo, não tem como jogador apresentar a mesma condição de um jogo para o outro-disse Felipão, que não gostou do time, apesar do cansaço.

-Nós jogamos muito mal. Não fiquei satisfeito, pois não criamos nenhuma oportunidade. Não tínhamos força para nada, então faltou a nós criatividade. A possibilidade de chute a gol não aconteceu. Temos uma série de detalhes que a gente sabe que tem que melhorar. Eu também entendo que a maratona de jogos e a nossa vontade de ganhar os três pontos, da vontade de estar ali no grupo que pode chegar mais à frente no campeonato. Isso faz que em determinados momentos gente não concatene as jogadas corretas, que precisam concatenar-completou.

Felipão foi direto, sem detalhes sobre a não utilização de Giovanni Piccolomo e Claudinho. O treinador fora questionado se não haveria outras peças que poderia usar e sua resposta foi seca:

-Porque na minha opinião tem outros jogadores em melhores condições-disse, para em seguida detalhar as entradas de Régis, Marcelo Moreno e Patrick Brey, que tem recebido críticas da torcida, mas na opinião do técnico azul, não estão em má fase.

-Essa coisa de estarem ou não em boa fase é uma opção sua, não é a minha. E eu os coloco de acordo com que eu entendo que está acontecendo no jogo e o que acontecia no jogo. Existia a possibilidade da colocação desses jogadores para que a gente tivesse uma situação de trabalho de bola um pouco melhor, mas não aconteceu-comentou para em seguida defender o dia a dia com os atletas.

-A gente faz o trabalho da semana, tenta observar o que a gente pode ganhar no jogo, se coloca este, ou aquele Eu não coloco apenas porque ele jogou cinco meses atrás. Tem algumas pessoas que acham que eu tenho que colocar algum atleta, mas não sabem o que acontece durante a semana. Temos de ter um pouco de calma nas observações, pois fazemos avaliações antes, durante a semana, no dia do jogo e na hora do jogo para ver se vai funcionar ou não. Se não deu certo, aí a culpa é nossa-concluiu o treinador.

O resultado foi ruim para ambos, pois não saíram do lugar na classificação e ainda ficaram mais distantes dos times que estão brigando pelo G4. A Raposa está na 11ª posição, com 35 pontos, enquanto o CRB está em 12º, com 34 tentos na tabela.

A Raposa duela com o Vitória-BA na sexta-feira, 11 de dezembro, às 21h30, no Barradão, em Salvador. Já o CRB terá pela frente a Chapecoense, na Arena Condá, no sábado, 12, às 21h.

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