Justiça nega novo pedido de rescisão do contrato entre Dedé e Cruzeiro
A Justiça do Trabalho mineira não acatou o pedido do jogador de encerrar o seu vínculo com a equipe mineira, que vence no fim deste ano
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Após ser aprovado em perícia médica que comprovou estar apto a voltar aos treinamentos, o zagueiro Dedé teve negado, em 1ª instância, seu pedido de rescisão de contrato com o Cruzeiro. A decisão foi publicada, na noite deste sábado, pelo juiz Fábio Gonzaga de Carvalho, da 48ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte.
-A concessão de tutela antecipada está sob apreciação da 2ª instância sendo imperioso que o ocupante do polo ativo (Dedé) apresente suas novas alegações ao órgão competente- diz a decisão do magistrado.
É mais uma derrota do jogador que vem tentando encerrar seu vínculo com a Raposa. A aprovação na perícia seria uma nova esperança para defensor deixar o time celeste, com quem vem travando uma disputa judicial.
-Considerando esses aspectos, principalmente os dados de exame físico do Periciado, o Perito Oficial considera que o Autor está apto ao retorno de treinamentos individuais e coletivos no sentido de recuperar condição de jogo. Uma vez que encontra-se afastado das competições há cerca de 18 meses o retorno será gradual. Avaliação de recuperação de condição de jogo para o retorno ao time em competições dependerá do desempenho do Autor nos treinos físicos individuais e coletivos-diz o laudo da perícia feito no jogador.
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Dedé ainda está vinculado ao Cruzeiro e tenta provar que está apto a voltar a jogar futebol. O jogador está sem entrar em campo há 18 meses. Seu último jogo foi no dia 19 de outubro de 2019, contra o Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro.
O defensor machucou, operou novamente o joelho e entrou em atrito com a Raposa, tentando rescindir seu acordo com o time mineiro, que vence no fim deste ano. A disputa foi parar na Justiça e, entre vitórias e derrotas nos tribunais. A perícia médica foi determinada pelo juiz Fábio Gonzaga de Carvalho para comprovar a "incapacidade laboral” do zagueiro.
Além de tentar provar sua capacidade de voltar ao trabalho, Dedé acionou o Cruzeiro na Justiça do Trabalho pedindo R$ 35 milhões por atrasos, direitos trabalhistas e outros valores que julga ter direito a receber.
A defesa do jogador diz que a Raposa está com 10 meses de salário em atraso dos direitos de imagem, mais seis meses sem receber os salários fixos na carteira de trabalho, totalizando R$ 750 mil mensais, além de mais quatro meses sem receber o depósito do FGTS.
O Cruzeiro conseguiu reverter a decisão, mas o jogador ainda cobra R$ 3,75 milhões por danos morais, citando declarações de ex-dirigentes do clube, que teriam a intenção de depreciar seu período no clube.
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