A notícia de que o goleiro Fábio não chegou a um acordo com a nova diretoria do Cruzeiro e teve a renovação prévia cancelada caiu como uma bomba para a torcida celeste.
Afinal, nenhum outro jogador, ainda mais nos dias atuais, personifica tanto a paixão pelo clube quanto o jogador que acumulou 976 partidas nos em 17 anos. Anos, e não dias, então não há como pedir à torcida que entenda o fim deste relacionamento com naturalidade. Mas é bom se acostumar.
A SAF, que agora é a gestora do Cruzeiro, desde o primeiro dia rediscute os acordos anteriores, chamando jogadores para apresentar novas condições de salário e contrato.
A diferença é que agora chegou até um um dos maiores ídolos da história do Cruzeiro, então a ruptura ganhou ares de crueldade. Para enxergar a luz no fim do túnel, o Cruzeiro ainda deve passar por mudanças radicais nos bastidores. O caminho é longo e não é da noite para o dia que se ressuscita um clube afundado em dívidas e que vai para a terceira temporada na Série B.
Sim, faltou sensibilidade e até mesmo alguma flexibilidade neste diálogo com Fábio, ainda mais com a proximidade da simbólica marca de mil jogos. Mas o novo Cruzeiro ainda vai sangrar até conseguir ficar de pé novamente. Agora, a razão vai superar a gratidão.
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