LANCE! Espresso: Fora de rumo, Cruzeiro tenta encontrar o fim de um túnel sem luz
Rebaixado pela primeira vez nesta temporada, o Cruzeiro emitiu uma nota na última quinta-feira admitindo o atraso no salário de funcionários, e não só do futebol
Duas décadas atrás, o Vasco era um gigante. Não apenas na história, mas no seu tempo. Disputava títulos, era temido por todos os rivais. Hoje, o que restou foi a história. O clube, um dos grandes vencedores do nosso futebol, luta para voltar aos seus melhores dias mergulhado em uma crise financeira. O próprio técnico Abel Braga foi alertado pelo presidente Alexandre Campello de que não vai receber em dia. A 450 quilômetros de São Januário, um outro gigante do futebol brasileiro vive o risco de seguir pelo mesmo caminho. Rebaixado pela primeira vez, o Cruzeiro emitiu uma nota ontem admitindo o atraso no salário de funcionários, e não só do futebol: "A greve dos cozinheiros e assistentes de cozinha na Toca da Raposa I é mais um retrato da crise no Cruzeiro", escreveu o clube no comunicado. A Raposa está submersa em profunda crise política, administrativa e financeira, e ano que vem terá um corte de receita de R$ 70 para R$ 10 milhões por causa do rebaixamento, algo que outros grandes que caíram não tiveram - pois a regra não estava em vigor. Vasco e Internacional já sofreram para conseguir o acesso. O Cruzeiro, teoricamente, deve ter ainda mais problemas. E precisa urgentemente resolver problemas e reduzir sua dívida, que já chega a R$ 700 milhões. Hoje, o fim do túnel parece sem luz.
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