Léo esperava mais ‘pulso firme’ da diretoria com Thiago Neves e pede foco do grupo na Série B
O zagueiro Léo, do Cruzeiro, também se manifestou sobre o passado recente do clube, com as controvérsias internas, que levaram a Raposa para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro, em 2019.
O defensor falou sobre a revolta de alguns atletas com o momento do time e até indisciplina no grupo. Léo contou que houve momentos de atrito entre os jogadores, mas que em algumas situações os casos era da alçada da diretoria para impor punições mais firmes.
O camisa 3 do Cruzeiro contou que houve cobranças em cima do meia Thiago Neves, um dos principais personagens das polêmicas celestes e do rebaixamento do clube.
-Não faltou cobrança, não faltou exigência, houve dias em que exigimos muito. E quase jogamos ele (Thiago Neves) dentro do armário, passamos a ele várias questões. Só que tem uma questão que somos funcionários do clube, há coisas que vêm de cima, da diretoria, e somos pressionados como um todo”, frisou o zagueiro, apontando a hierarquia no clube-disse em entrevista ao portal “Deus me Dibre”, que comentou sobre o papel da diretoria sobre intervir no elenco durante o momento tenso.
-Eu não posso multar ninguém, não posso contratar ou mandar embora. Não sou dirigente, sou funcionário. Então, há uma hierarquia no clube e precisamos respeitar. Nós somos funcionários e temos que fazer o nosso papel dentro de campo. A gente conversa, dialoga, mas dentro de campo. Não contratamos, não pagamos salários, não multamos jogadores-disse Léo que reforçou o papel da diretoria em tomar uma posição mais firme.
-Nos revoltamos, não ficamos de acordo com muita coisa, observamos, mas todos temos um limite. Não somos donos do clube, somos funcionários e todos têm mesmo limite e as mesmas obrigações. E sabemos que há a hierarquia, somos meros funcionários e procuramos fazer o máximo para que o trabalho seja bom- disse.
Foco na Série B
Leo quer deixar o passado de lado e focar no futuro e em levar o Cruzeiro de volta a elite do Brasileiro, sem interferências externas.
-Independentemente da política do clube, o que queremos é subir. Vamos fazer juntos, vai ser difícil, mas nosso objetivo é subir, não interessa se será como o Grêmio, em 2005, nos Aflitos, ou como ocorreu com outros clubes. Nosso objetivo é subir e fazer o melhor para esse clube, que é gigante e tem história de títulos. E com o torcedor ao nosso lado. Precisamos de todos remando juntos- disse.