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Léo explica trabalho de marcação em Guerrero e elogia atuação de Fábio

Aos 40 minutos do segundo tempo, Guerrero passou pelo goleiro e sobou para Fábio fazer uma bela defesa e salvar o Cruzeiro de levar o primeiro gol

Léo, Cruzeiro
Com a taça em mãos, o zagueiro explicou a dificuldade de marcar Paolo Guerrero e elogiou atuação essencial de Fábio (Foto: Washington Alves/Light Press)

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Na noite da última quarta-feira, o Cruzeiro garantiu seu quinto título da Copa do Brasil ao vencer o Flamengo, por 5 a 3, nos pênaltis, após o empate em 0 a 0 no tempo regulamentar. Apesar de ter levado a decisão para o Mineirão, a Raposa apenas empatou com o Rubro Negro no jogo de ida, no Maracanã, e voltou para casa sem vantagem. Após um jogo difícil, mas equilibrado para os dois lados, o zagueiro Léo falou sobre o trabalho de marcar Guerrero, que cumpriu suspensão no jogo de ida.

- No primeiro jogo, teve o Paquetá, que tem uma característica de sair mais, de buscar a bola, puxar a marcação, para a gente sair e abrir espaço para o Berrío e o Everton (...) No segundo jogo, com a presença do Guerrero, ele é um centroavante que usa mais o corpo, tem mais presença de área, é um finalizador, um cabeceador, protege bem a bola. A atenção é redobrada. Ele tem que ser marcado de perto, ele usa mais o corpo, briga, ginga. Para esse jogador, a gente tem que ter uma leitura diferente. Graças a Deus, fomos felizes e não tomamos gol dele - disse o jogador ao programa Troca de Passes, do Sportv.

Foi em um lance envolvendo o próprio Léo e o centroavante peruano, que o Flamengo criou uma de suas melhores chances na partida. Aos 40 minutos da etapa final, Guerrero se livrou da marcação do zagueiro celeste e chutou forte em direção ao gol. A responsabilidade de evitar a abertura do placar caiu sobre os ombros do goleiro Fábio, que fez uma bela defesa mandando a bola para escanteio. Ao comentar o lance, Léo enalteceu o trabalho do arqueiro, que teve papel fundamental na conquista do título.

- A gente tenta fechar a perna boa. Como é um jogador que finaliza bem com as duas pernas, isso gera uma certa dúvida, uma certa dificuldade. Naquele lance, ele gingou para a direita, que era a perna boa. Eu tentei tirar, tirei. A bola bateu nas duas pernas dele e ainda sobrou para ele. Aí é torcer para o Fábio, para que ele faça uma boa defesa. É um centroavante que usa um espaço curtinho. No espaço curtinho, ele já finaliza. Não dá tempo de a gente se recuperar. Graças a Deus, o Fábio fez uma grande defesa. Quando passa da zaga, tem o Fábio, que sempre defende, sempre faz o melhor - concluiu.

Com a taça em mãos, o Cruzeiro volta a se concentrar no Campeonato Brasileiro. A equipe não treina nesta quinta-feira, mas se reapresenta na Toca da Raposa II na sexta, às 15h30, para iniciar preparação visando a partida contra o Corinthians, que acontece no próximo domingo, às 16h, no Mineirão.

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