As consequências das violências cometidas no clássico Cruzeiro e Atlético-MG, ocorridas no último domingo, 10 de novembro, com direito a briga dentro do estádio e atos de injúria racial contra um segurança do estádio, ainda ecoam.
As instituições envolvidas, os clubes e a Minas Arena, empresa que administra o Mineirão, tem se posicionado de forma firme contra os atos e tomado atitudes em relação aos casos. A gestora do Gigante da Pampulha tomou uma atitude concreta e rescindiu, nesta quarta-feira 13, o contrato com o concessionário que explorava o uso do camarote onde aconteceram as brigas, além de aplicar uma multa, prevista em contrato.
A Minas Arena enviou um comunicado e disse na nota que o contrato foi rescindido por “uso irregular e conduta inadequada de convidados”. A administradora não revelou o nome de quem tinha direito de comercializar o camarote.
Um dos convidados do camarote em questão pode ter sido o motivo da invasão de atleticanos no espaço, iniciando a briga. Essa pessoa arremessou uma garrafa em direção à parte onde se encontrava a torcida do Galo. Logo em seguida, a houve a invasão com a briga se tornando uma grande pancadaria, além de quebra-quebra das cadeiras do estádio.
O resultado das confusões no Mineirão foi o fim de clássicos com duas torcidas, decididos pelos presidentes de Galo e Raposa, em comum acordo. A divisão no estádio era de 90% de ingressos para o mandante e 10% para o visitante. Agora, nem essa proporção será mais permitida.
Veja a nota da Minas Arena
-O Mineirão informa que, após identificado o camarote no qual aconteceram os incidentes registrados na partida do último domingo, o permissionário responsável pelo seu uso foi multado e teve o contrato rescindido por uso irregular e conduta inadequada de convidados.
A administração do estádio reitera que repudia quaisquer atos que incitem a violência e que, desde os incidentes do último clássico, toma todas as medidas cabíveis e contribui diretamente com as investigações.