PM identifica atirador que matou torcedor do Cruzeiro; pai da vítima lamenta e critica organizadas
O torcedor Rodrigo Marlon Caetano Andrade, de 25 anos, foi baleado durante confronto de torcedores no bairro Boa Vista. Ele chegou a ser reanimado, mas não resistiu
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A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) informou nesta segunda-feira, 7 de março, que identificou o atirador que matou o torcedor do Cruzeiro Rodrigo Marlon Caetano Andrade, de 25 anos. Todavia, ele ainda não foi localizado.
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O crime aconteceu durante um confronto antes do clássico Atlético-MG x Cruzeiro, neste domingo 6, no bairro Boa Vista, na Região Leste de Belo Horizonte. A PM também informou que outros dois homens foram presos. Segundo o tenente-coronel Flávio Santiago, a identificação foi feita na madrugada de domingo para segunda-feira.
- A PM passou toda a madrugada trabalhando na identificação da autoria do homicídio e dos envolvidos nas brigas acontecidas ontem por conta do clássico. Dois indivíduos presos e uma motocicleta apreendida utilizada no crime. Um terceiro, autor do homicídio, também já identificado pela PM, que segue na captura. Dois indivíduos presos e um terceiro que a Polícia Militar segue na captura - disse o militar.
O corpo de Rodrigo Marlon foi velado e sepultado na tarde desta segunda-feira,7 em Sabará, na Grande BH onde morava.
A vítima, de 25 anos, foi atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Região Leste. Ela foi reanimada e levada para o Hospital João XXIII, mas não resistiu aos ferimentos. A morte de Rodrigo foi confirmada por volta das 15h. Ele deixou um filho de 5 anos.
O pai de Rodrigo, Ademar Eustáquio Andrade, disse que tentou aconselhar o filho diversas vezes.
- A gente sempre falava com ele: 'sai desse negócio de torcida organizada', mas cada dia que passava ele chegava com mais coisas da Máfia Azul em casa. Deixo até um conselho para quem faz parte de torcida organizada: fujam disso enquanto é tempo, muitas famílias já choraram por isso. Hoje é a minha família que está chorando e amanhã com certeza outras famílias vão chorar - disse.
A Polícia Civil informou que um inquérito foi instaurado para apurar o caso e Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) disse que irá acompanhar as investigações da PCMG e, concluída as averiguações, tomará as providências cabíveis.
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