Cruzeiro pode receber até R$ 40 milhões em possível desapropriação da sua sede no Barro Preto
O Ministério Público de Minas Gerais pode entrar em um acordo com a Raposa para ficar e utilizar o prédio que recebia toda a parte administrativa do clube
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O Cruzeiro alocou, desde fevereiro, seus funcionários administrativos em um coworking, sistema de escritórios compartilhados, para reduzir custos que tinha com a manutenção da sua sede administrativa, no Barro Preto.
E, com o prédio da sede sem uso, a Raposa busca uma forma de gerar receitas com ele. A solução pode vir de um acordo de desapropriação do prédio para o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que pode render até R$ 40 milhões. O imóvel está avaliado em R$ 70 milhões, mas com um acordo, o valor pode ser reduzido. A informação é da Rádio Itatiaia, com o jornalista João Vitor Xavier, e confirmada pelo L!.
Em mensagem publicada no Twitter, o Procurador Geral do Estado de Minas Gerais e chefe do Ministério Público, Jarbas Soares, confirmou que a finalidade de um acordo com o Cruzeiro é para "novo órgão de investigação do dinheiro público desviado", sendo que pode haver até um contrato de aluguel.
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Em nota, o time celeste disse que a mudança de sede é para reduzir custos e também gerar novas receitas para o clube. Confira a nota abaixo.
-É público que a diretoria do Cruzeiro não tem medido esforços para cortar gastos e buscar novas receitas, com o intuito de oxigenar a saúde financeira do Clube.
Além de significar uma economia importante para a instituição, a mudança da Sede Administrativa sempre teve entre seus objetivos a oportunidade de rentabilização para os cofres do Cruzeiro, seja em modelo de locação ou de venda, condicionada neste último caso (venda) à apreciação e aprovação do Conselho Deliberativo.
A diretoria tem estudado de forma responsável e minuciosa diversas propostas e consultas realizadas, mas ressalta que ainda não há uma definição.
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