O primeiro jogo com torcida do Cruzeiro em mais de um ano e meio, contra o Confiança-SE, na sexta-feira da última semana, 20 de agosto, deu prejuízo para o clube azul. O borderô da vitória celeste por 1 a 0 teve 4730 presentes no estádio, para uma renda de R$ 234.165,00 para 4234 pagantes.
A Raposa cobrou ingressos entre R$ 70 e R$ 100. E mesmo com a liberação de 30% da capacidade do Mineirão, cerca de 17 mil pessoas, o jogo não atingiu o volume máximo permitido.
De acordo com o relatório financeiro do jogo, publicado no site da CBF, só para abrir o Mineirão, houve despesas de R$ 368.526,99, gerando um déficit de R$ 134.361,99.
O clube azul teve público em seu duelo contra os sergipanos porque obteve uma liminar no STJD autorizando a entrada de torcedores. A equipe azul se embasou na liberação da Prefeitura de BH para mover a ação no tribunal.
O Cruzeiro também ingressou com uma petição no STJD para estender a liminar que permite ter torcida nos jogos. Todavia a ordem judicial só autoriza partidas em Belo Horizonte.
O impacto negativo na volta do seu torcedor ao estádio parece ter desanimado o clube, que está tentando levar seus jogos contra Ponte Preta e Goiás para Sete Lagoas, a 70 km de BH após nova proibição de jogos com público feita pelo executivo da capital mineira.