Reunião para afastar Wagner Pires é cancelada e Cruzeiro cria conselho gestor para conduzir o clube
Um acordo feito com o conselho, Wagner Pires de Sá fica no cargo até o fim de 2020 , Zezé Perrella vai gerir o futebol e seis conselheiros vão ajudar a cuidar do dia a dia do clube
Uma “costura” política no Cruzeiro definiu que Wagner Pires de Sá ficará no cargo de presidente do clube até o fim de 2020, que o atual presidente do conselho, Zezé Perrella será o gestor do futebol e um grupo de conselheiros formará um conselho gestor.
Os conselheiros escolhidos para o compor o grupo gestor são:
Célio Elias (conselheiro nato)
Zezé Franelli (conselheiro nato)
Hermínio Lemos (primeiro vice-presidente)
Giovanni Baroni (conselheiro nato)
Darci Martins Fraga (conselheiro efetivo)
Jarbas Matias dos Reis (conselheiro efetivo)
Em nota oficial, o clube diz que a decisão teve o intuito de "sentido de apaziguar a situação política do clube bem como caminhar em busca de uma solução para os problemas financeiros e administrativos de momento".
Além da formação do conselho gestor, ficou decidido que não haverá mais uma reunião para afastar Wagner Pires da presidência. O encontro estava marcado para segunda-feira, 21 de outubro, em um hotel de BH, que se recusou a abrigar o evento, alegando falta de segurança e ameaças de violências recebidas.
-O importante agora é abraçarmos o clube nesse momento decisivo de sua história no Campeonato Brasileiro, assim como se comportaram nossos torcedores na quarta-feira diante do Sāo Paulo- dizia parte da nota oficial.
A nota diz ainda que o Cruzeiro "atravessa uma das maiores crises financeiras de sua história e continua em risco de rebaixamento para a SEGUNDA DIVISĀO" e a já há uma união de trabalho entre o conselho gestor e a presidência "para reorganizar as finanças do clube e a vitória sobre o Sāo Paulo abre caminhos para um horizonte de resultados positivos".
A nova composição diretiva do clube encerra, por enquanto, com brigas internas que estavam interferindo no dia a dia da Raposa fora e de dentro de campo. As saídas de Itair Machado e Sérgio Nonato contribuíram de forma positiva para que o ambiente se tornasse menos tóxico e o foco voltasse a ser o futebol.
