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Rogério Ceni diz que não houve improviso nas mudanças do Cruzeiro

Em sua coletiva, o treinador da Raposa tentou expliar suas decisões na escalação e nas substituições do time durante o duelo com o Internacional

Internacional x Cruzeiro - Ceni
Ceni deu poucas explicações claras sobre suas escolhas  para o jogo com o Colorado-(Vinnicius Silva/Cruzeiro)

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O técnico Rogério Ceni disse que o volume de passes errados foi mais determinante na derrota e desclassificação para o Internacional do que as mudanças que fez na equipe.

- A parcela, a responsabilidade é, como um todo, nossa, do Cruzeiro. Acho que fazíamos um bom primeiro tempo, tocando bola, criando oportunidades de gol, uma chance cara a cara logo no começo do jogo, com o Pedro Rocha. Agora, erramos muitos passes, acho que isso foi o principal motivo (da derrota). Contra o Vasco já erramos muitos passes, nesse jogo mais do que o Vasco, quase 60 erros entre perda de bola e passes errados. Sem o princípio básico do jogo, você dificilmente consegue agredir o adversário. O Inter roubava, contra-ataque mais forte, um meio de campo mais forte fisicamente. Nós tentamos montar um meio de campo mais técnico para poder confrontar o Inter neste sentido, mas a técnica, em tese, você pressupõe que vai ter posse de bola, que não vai errar tantos passes-disse.

Ceni foi questionado sobre as improvisações que promoveu na lateral-direita com Jadson na posição ao invés de Edílson, especialista no setor. Ou ainda com Henrique deslocado para a zaga no segundo tempo, quando Dedé deixou a partida. Rogério Ceni explicou essas escolhas. escolhas.

- Sobre o Jadson, vamos lá: Edilson deu uma entrevista na segunda-feira, que tinha poucos minutos de jogo, voltando de lesão. O último jogo completo do Edilson foi no dia 12 de maio, ou seja, junho, julho, agosto. Vamos completar quatro meses que o Edilson não joga 90 minutos. Ele deu uma declaração que ele precisava de mais minutos, era um jogo decisivo. Eu, ao menos, quis colocar um jogador que eu treino com ele nessa posição e ele tenha condição física para aguentar 90 minutos - explicou Ceni, que continuou em seguida.

- Eu já tinha o Dedé com o joelho inchado, o Robinho que normalmente sai do jogo, o Thiago que cansou, tinha uma substituição para o Fred, que eu queria pôr um 9 de área no segundo tempo. Não queria correr o risco de ter que fazer uma outra substituição, no caso, ter que tirar o Edilson, lateral-direito, não pela falta de qualidade dele, nada a ver, mas sim pelo condicionamento físico, que ele mesmo acabou colocando para vocês.

Outra explicação foi sobre a saída de Dedé e o deslocamento de Henrique para a zaga.

- O Dedé voltou do intervalo com dor, mas disse que conseguiria jogar. Hora que pisou no gramado, sentiu. Eu precisava ganhar o jogo, eu tenho que colocar um jogador atrás que tenha melhor saída de jogo. Quem tem melhor saída de jogo é o Henrique. Eu ponho o Ariel, recomponho o meio de campo com Ariel e Robinho. A improvisação foi o Jadson, realmente, na lateral direita, devido ao Orejuela estar na seleção, ao Weverton estar machucado, e o Edilson estar voltando de tempo parado, sem jogar 90 minutos há muito tempo- concluiu.

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