Cruzeiro sabia de falha no VAR, mas não se opôs às condições do sistema
A Raposa foi comunicada que o erro no sistema não prejudicaria a análise dos lances da partida
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Após denúncia do jornalista argentino Hernan Castillo, do TNT Sports, de que o o árbitro de vídeo (VAR) não teria sido utilizado pelo árbitro uruguaio Andres Cunha no jogo entre Cruzeiro e Boca Juniors, porque havia uma falha no sistema, as polêmicas do jogo continuam depois que a Raposa foi eliminada pelo Boca da Libertadores.
Vários lances foram questionados pelo Cruzeiro em campo e pediram a ajuda do VAR. Porém, o Cruzeiro admitiu que sabia de uma possível falha no sistema. De acordo com o clube, funcionários da Raposa foram chamados pelos responsáveis pelo VAR e avisados que uma das fases, a da linha de impedimento, não estava funcionando.
O diretor geral do Cruzeiro, Sérgio Nonato, recebeu a informação que a falha não prejudicaria a visualização geral das imagens. Com essa informação, o Cruzeiro não se opôs no uso da ferramenta no jogo.
Procurada pela reportagem, a Minas Arena, administradora do Mineirão, disse que o VAR foi instalado dentro de um container localizado no estacionamento do estádio, a pedido da Conmebol, diferentemente do que ocorreu na Copa do Brasil, quando foi disponibilizada uma sala para os árbitros e o equipamento. Diante disso, a administradora do Mineirão não se responsabiliza por problemas ocorridos.
O sistema não teve qualquer problema na primeira partida contra o Boca e gerou a expulsão polêmica de Dedé; O Cruzeiro não informou se irá tomar alguma providência.
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