TJD-MG determina, e torcida do Cruzeiro só terá mulheres e crianças no primeiro jogo de 2024
Decisão ainda cabe recurso do time celeste, mas substitui a perda de mando de campo, pelos incidentes no jogo contra a Caldense, neste ano
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A não ser que tenha um recurso aprovado, o Cruzeiro só poderá levar mulheres e crianças até 12 anos às arquibancadas no primeiro jogo como mandante da próxima temporada. A determinação, do Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD-MG), substitui a perda de um mando de campo em virtude de bomba arremessada em campo na vitória por 2 a 1 sobre a Caldense, no dia 23 de fevereiro.
Na súmula daquela partida, o árbitro Murilo Francisco Misson Júnior (MG) relatou que a bomba foi arremessada em direção ao campo. Como o objeto não caiu no gramado, a partida não teve que ser paralisada, o que poderia gerar mais transtornos ao clube celeste.
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- Informo que, aos 4 minutos do primeiro tempo, foi arremessada uma bomba que veio de onde estava localizada a torcida da equipe do Cruzeiro Esporte Clube-SAF, caindo na altura da linha do meio de campo, entre a placa de publicidade e a linha lateral, fora do campo de jogo - escreveu o juiz do jogo.
OUTRAS PUNIÇÕES!
O Cruzeiro também foi punido em outras duas ocasiões. A primeira no clássico contra o América-MG, pelo primeiro jogo da semifinal do Campeonato Mineiro, quando o árbitro Paulo César Zanovelli da Silva (MG) relatou dois objetos arremessados no gramado. Nesse caso, a multa aplicada, que poderia chegar a R$ 100 mil, foi de R$ 400,00.
Na punição mais grave delas, pelos incidentes no clássico contra o Atlético, no dia 13 de fevereiro, o time celeste perdeu dois mandos de campo e foi multado em R$ 20 mil. Como já está eliminada da atual edição do Estadual, a Raposa terá que cumprir mais essa determinação na próxima temporada.
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