menu hamburguer
imagem topo menu
logo Lance!X
Logo Lance!
logo lance!

Acesse sua conta para ter acesso a conteúdos exclusivos e personalizados!

Diego Hypolito chora e emociona público com sua apresentação

Os cinco ginastas da Seleção Brasileira conseguiram se garantir nas finais individuais; Quinteto termina a fase classificatória em sexto lugar, com 268.078 pontos

Diego Hypolito se emociona após sua apresentação no solo
imagem camera(Foto: Ricardo Bufolin/CBG)
Dia 07/08/2016
14:23
Atualizado em 07/08/2016
15:15

  • Matéria
  • Mais Notícias

O choro de Diego Hypolito, atleta da Equipe Furnas, ao final de sua apresentação de solo emocionou o público presente na Arena Olímpica do Rio, na manhã deste sábado, 6 de agosto. Os torcedores não só tiveram a oportunidade de acompanhar pela primeira vez a seleção brasileira masculina nos Jogos como ainda saíram com a certeza que a equipe não está no Rio 2016 só para fazer presença. Tanto é que o quinteto está classificado para a final após terminar a fase classificatória em sexto lugar, com 268.078 pontos.

Além disso, os cinco ginastas se garantiram em finais individuais. Sérgio Sasaki e Arthur Nory estão entre os finalistas no individual geral, com Sasaki em oitavo lugar e Nory, em décimo primeiro - os 24 primeiros entram. Por aparelhos, classificam-se os oito melhores, e Arthur Zanetti vai disputar a medalha nas argolas, aparelho no qual ficou em quinto; Francisco Barretto, quinto na barra fixa; e Diego e Nory foram quarto e nono no solo – embora apenas os oito primeiros se classifiquem, apenas dois atletas por equipe podem participar da final; como o Japão teve três, abriu uma vaga para Nory. Um resultado sem precedentes na história da ginástica masculina brasileira.

Bicampeão mundial de solo em 2005 e 2007, Diego busca sua primeira medalha olímpica, após frustrações em Pequim 2008 e Londres 2012. Há um mês, ele nem acreditava que poderia estar nos Jogos. Logo, começar com uma atuação tão forte, com 15.500 pontos, o fez botar toda a sua emoção para fora.

- O choro veio porque foram 12 anos de trabalho. No início da minha carreira, ganhei mundiais e tudo quanto é etapa de Copa do Mundo. Então, quando caí em Pequim, tive que me reerguer como pessoa. Em Londres, caí novamente, e de cara. É muito difícil você enfrentar duas quedas olímpicas. É muito difícil você se propor a dar a cara a tapa mais uma vez - disse o ginasta, que não poupou elogios ao treinador Marcos Goto e ao companheiro de equipe Arthur Zanetti:

- Na sexta, o Bernardinho conversou comigo a pedido do Goto, e isso fez toda a diferença. Ele é um campeão, como o Goto e o Zanetti. Quando subi hoje no tablado, sabia que muitas pessoas acreditavam em mim e que eu precisava acreditar também. Porque o trabalho de 12 anos se resume a isso, a 70 segundos de prova. Tentei simplesmente fazer o que faço nos treinos e minha alma ficou lavada.


O atual campeão olímpico nas argolas, Arthur Zanetti, entregou uma apresentação sólida e levantou a torcida. No entanto, com 15.533 pontos, ficou apenas em quinto. Mas na final tudo pode mudar:

- Sempre uso a estratégia de diminuir um pouco a nota de partida na rodada de classificação. Na final, vou fazer a série oficial, com nota de partida mais alta, e acertar um pouco detalhes de balanço e posicionamento de corpo.

O mais regular da seleção no conjunto de aparelhos, Sérgio Sasaki preferiu destacar a presença da equipe na disputa de medalhas:

- Sabemos do nosso potencial e, se competirmos como na classificatória, podemos levar perigo a qualquer seleção.

A final por equipes acontece na tarde de 8 de agosto. No dia 10, é a vez do individual geral. Já as finais por aparelhos ocorrem em 14, 15 e 16 de agosto, com solo e cavalo com alça no primeiro dia, argolas e salto no segundo e barra fixa e barras paralelas no último.

Mais lidas

Newsletter do Lance!

Fique por dentro dos esportes e do seu time do coração com apenas 1 minuto de leitura!

O melhor do esporte na sua manhã!
  • Matéria
  • Mais Notícias