Em apresentação no Figueira, Rafael Marques avalia que tem ‘objetivos similares’ ao clube
Apesar de ser um dos atletas mais rodados e com experiência no elenco do Alvinegro, ele alertou que não quer ser o único protagonista do plantel; seu nome ainda não está no BID
Na tarde dessa quarta-feira (24), o Figueirense apresentou aquele que pode ser considerado o principal reforço da equipe no aspecto de nome conhecido do futebol brasileiro, o atacante Rafael Marques.
E, logo em sua primeira resposta, o avante de 35 anos de idade deixou claro que não pensa unicamente em ter sucesso na equipe do Figueira, mas também atingir novamente o nível de atuação nos seus tempos áureos de Botafogo e Palmeiras.
- Tive uma conversa bem positiva com o Fernando (Kleimann, diretor-executivo) e também com o Hemerson (Maria, treinador) e pude ver que os meus objetivos estão bem similares aos do Figueirense que é voltar ao nível da Série A do Campeonato Brasileiro. E, dentro do que eu tenho planejado, o Figueirense me dá hoje essas condições, poder estar em uma equipe competitiva, estruturada para que eu também possa voltar ao nível que eu sempre atuei. Então estou muito feliz e motivado para que, no ano que vem, nós estejamos jogando uma Série A.
Em meio a um elenco formado essencialmente por atletas da base e com média de idade baixa, Rafael Marques sabe da sua responsabilidade em ser uma espécie de figura de liderança técnica e moral. Todavia, ele não quer isso signifique um protagonismo único e exclusivo no Alvinegro de Florianópolis:
- O objetivo é esse, voltar ao nível de futebol que eu tive há alguns anos atrás. Eu acho que o protagonismo tem de ser de todos, se for só do Rafa alguma coisa está errada. Futebol sempre foi coletivo e não vai ser diferente. Nas equipes que eu passei e que fui campeão houve o conjunto da equipe, todos se destacaram, não um só. Quando foi um só, pode ter certeza que as coisas não aconteceram. Foi assim no Botafogo, Palmeiras, Cruzeiro, clubes onde tive a possibilidade de ser campeão e aqui no Figueirense espero que não seja diferente.
Em relação a qual posição deve ser usado no ataque ou até mesmo no setor de criação do meio-campo, ele preferiu elencar as funções que já desempenhou na carreira sem "fechar questão" para a opção de Hemerson Maria.
- No Botafogo eu tive destaque jogando como um falso 9, com o Seedorf. No Palmeiras, mais pela beirada. Independente da posição, eu consigo atuar bem. Tem a preferência do Hemerson, ele deixou claro que prefere contar comigo como um 9, mas caso ele precise que eu jogue como ponta ou fazendo o 10, sem problema, já atuei nessas posições e fui bem - concluiu o atleta.