Empresa que administrava futebol do Figueirense comunica a CBF abandono do clube a Série B

Documento será avaliado pela entidade em função do distrato divulgado pelo Figueira na última quinta-feira (19) que desvincularia a Elephant do clube

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A situação envolvendo Figueirense e a Elephant, empresa que administrava o futebol do clube desde agosto de 2017, ganhou mais um inesperado capítulo nessa terça-feira de acordo com informação publicada pelos jornalistas Gabriela Moreira e Rodrigo Faraco do portal Globo Esporte.

Isso porque o presidente da Elephant, Claudio Honigman, teria enviado a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) um comunicado onde o Figueirense oficializava que estava abandonando a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. 

Entretanto, segundo informação divulgada pelo próprio clube catarinense na última quinta-feira (19), o acordo entre as partes já estava desfeito desde então restando apenas a assinatura do distrato. No último sábado, o Figueira voltou a se pronunciar divulgando também o distrato onde aparece, inclusive, a assinatura de Honigman.

Na última segunda-feira (23), a postura da diretoria do Figueirense em coletiva de imprensa onde falou o presidente do Conselho, Francisco de Assis, era de reforçar a questão das partes estarem desvinculadas adicionando informações como a tentativa do presidente da Elephant em desfazer o distrato. A exigência seria, para perdoar as dívidas que hoje são orçadas em R$ 120 milhões no balanço feito pelo clube, o pagamento de R$ 3 milhões ao empresário.

Além disso, o clube também se posicionou garantindo a presença na partida dessa terça-feira (24) contra o Bragantino em Florianópolis além de ratificar "que jamais cogitou a desfiliação ou o abandono do Campeonato Brasileiro" e que "o jurídico está analisando o caso". 

Com essa divergência de informações, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tem como procedimento o envio do documento para o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para que o caso seja analisado e tome as devidas providências.

Em caso de aceitar o pedido, o clube catarinense estaria suspenso por dois anos de torneios nacionais e só poderia retornar a disputa partindo da Série D do Brasileirão.

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