O Atlético-MG, adversário do Flamengo nas oitavas de final da Copa do Brasil, foi uma pedra no sapato para os últimos técnicos do Rubro-Negro Carioca. Isso porque dois dos últimos três treinadores foram demitidos do cargo justamente após derrotas para o Galo.
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Domènec Torrent, que chegou logo após a saída de Jorge Jesus, caiu depois uma goleada para o Atlético-MG por 4 a 0. Na época, seguidas falhas - coletivas e individuais -, em especial no sistema defensivo, também pesaram pela decisão de encerrar trabalho, que durou menos de 100 dias.
Já com Ceni, a demissão veio poucos dias após uma derrota por 2 a 1 para o Galo. Na ocasião, ainda houve o episódio do áudio vazado de Roberto Drummond, analista do departamento de scout, que continha duras críticas ao treinador. O funcionário em questão ainda classificou o ex-goleiro como "uma pessoa ruim". No fim, ficou também exposta uma relação desagastada de Ceni com a diretoria.
O mesmo, contudo, não aconteceu com Renato Gaúcho. Vale lembrar que o treinador chegou para a partida contra o Atlético-MG, do dia 30 de outubro, em um momento muito conturbado. O Flamengo havia acabado de ser eliminado da Copa do Brasil em pleno Maracanã, e Portaluppi chegou a entregar o cargo, mas foi demovido da ideia.
Apesar do cenário, o time deu a volta por cima e venceu o Galo por 1 a 0. Posteriormente, o Flamengo superou a crise e engatou uma sequência de resultados positivos antes da final da Libertadores. No entanto, o vice da competição continental sacramentou o fim da passagem de Renato pela Gávea.
Hoje, o cenário do atual comandante também não é boa. Paulo Sousa vive um momento de muita instabilidade, e o Flamengo já monitora o mercado em busca de um possível substituto (saiba detalhes aqui). Assim, caso continue no cargo até os jogos das oitavas, o português terá um desafio que foi desfavorável para seus antecessores no histórico recente.