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Bruno Henrique, do Flamengo, é alvo de operação da PF sobre manipulação

Jogador teria forçado cartão amarelo em jogo do Campeonato Brasileiro de 2023

Bruno Henrique em ação pelo Flamengo
imagem cameraBruno Henrique em ação pelo Flamengo (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 05/11/2024
07:18
Atualizado em 05/11/2024
14:38

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Bruno Henrique, atacante do Flamengo, está sendo investigado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (Gaeco/MPDFT) por um possível envolvimento em manipulação de apostas. No início da manhã, a Polícia Federal foi à casa do jogador, ao Ninho do Urubu (CT do Flamengo, na zona oeste do Rio de Janeiro), e à sede do clube, na Gávea, na zona sul da capital.

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Bruno Henrique ainda estava em sua residência, na Barra da Tijuca, e amanheceu com a presença de oficiais no local. Com um mandado de busca e apreensão contra ele, o jogador precisou entregou documentos e dispositivos móveis, como o celular.

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O atacante do Flamengo está sendo acusado de ter forçado cartões no confronto com o Santos, realizado no dia 1º de novembro de 2023, pelo Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o camisa 27 foi amarelado após cometer falta em Soteldo e recebeu o cartão vermelho por reclamação relacionada ao lance, já nos acréscimos da segunda etapa.

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Além de Bruno Henrique, um grupo de apostadores — ainda não identificado — e familiares do atleta estão listados na investigação. Mais de 50 policiais cumpriram 12 mandados de busca e apreensão em cinco locais distintos, sendo quatro em Minas Gerais (Belo Horizonte, Vespasiano, Lagoa Santa e Ribeirão das Neves), além do Rio de Janeiro.

Um relatório da Associação Internacional de Integridade de Apostas (IBIA) registrou que três empresas notaram um aumento incomum no número de bilhetes que continham a aposta na sanção a Bruno. Conforme os investigadores, os jogos foram feitos por pessoas ligadas diretamente ao atacante, como parentes e amigos.

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Os familiares do bicampeão da Libertadores tiveram seus nomes divulgados. Wander Nunes Pinto Júnior (irmão), Ludymilla Araújo Lima (cunhada) e Poliana Ester Nunes Cardoso (prima) estão envolvidos no caso. Ex-jogadores e atletas amadores em Belo Horizonte também estão sob a mira das apurações da Polícia Federal. O Lance! tenta localizar a defesa dos citados.

Segundo apuração da "CNN", o trio abriu contas em casas de apostas pouco antes do começo do duelo, realizado no Mané Garrincha. Posterior ao depósito, fizeram palpites no cartão amarelo do atacante, em padrão repetido também pelos demais investigados.

🎰 Flamengo sem Bruno Henrique? Quanto tempo pode durar a pena?

Tanto o jogador quanto os outros envolvidos na polêmica podem responder por crimes listados na Lei Geral do Esporte, que condenam o match-fixing, termo usado para a manipulação de partidas de futebol.

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— Trata-se, em tese, de crime contra a incerteza do resultado esportivo, que encontra a conduta tipificada na Lei Geral do Esporte, com pena de dois a seis anos de reclusão — afirmou o Ministério Público do Rio (MPRJ), que auxiliou a operação.

Bruno Henrique - Flamengo
Bruno Henrique em ação com a camisa do Flamengo (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

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