Alvo de discussão interna, Barbieri comanda treino do Fla após queda
Futuro do treinador divide opiniões da direção rubro-negra, que leva em conta o momento pré-eleitoral, situação no Campeonato Brasileiro e nomes no mercado para tomar a decisão
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A pressão por mudança é grande, mas Maurício Barbieri, por ora, resiste à frente do Flamengo. Um dia após a eliminação da Copa do Brasil, o técnico comandou a atividade do elenco ainda em São Paulo, no CT do Palmeiras. Eliminado de dois torneios nos últimos 30 dias, o Rubro-Negro, agora, está focado apenas no Brasileiro: é o quarto lugar a três pontos do líder São Paulo.
Uma vontade maior pela troca no comando técnico da equipe parte de Ricardo Lomba, vice de futebol e candidato à presidência do clube, e correligionários. Eduardo Bandeira de Mello e o diretor Carlos Noval, por outro lado, não demonstram intenção pela troca de treinador neste momento da temporada.
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A situação é similar à de 10 dias atrás, quando a diretoria se reuniu para avaliar o trabalho após o empate com o Vasco, pelo Campeonato Brasileiro. No entanto, a queda na Copa do Brasil deixa a pressão ainda maior sobre a cúpula.
Após o jogo contra o Corinthians, Barbieri mostrou abatimento pela eliminação. Questionado sobre a sequência de seu trabalho no Flamengo, o técnico deixou a decisão para a direção. Bandeira e Lomba, que acompanhavam a coletiva, não se manifestaram. O Vice de futebol segue em São Paulo com o elenco, que viaja para Salvador nesta sexta-feira, enquanto o presidente retornou ao Rio.
Vários fatores foram levados à discussão da diretoria sobre a permanência ou não de Barbieri. Quem apoia a mudança, vê a troca como uma última cartada para "sacudir" o elenco e terminar o ano bem, brigando pelo título brasileiro.
Por conta da queda de rendimento do time após a Copa do Mundo e pelo fato da equipe estar apresentando as mesmas deficiências em jogos consecutivos, há o entendimento de que o treinador não é capaz de tirar mais dos atletas.
Do outro lado, estão os que entendem que não será positivo nova troca no comando do time. Agora, com semanas completas para treinos, os jogadores podem recuperar a parte física - o clube não priorizou competições -, além de oportunidade para Maurício Barbieri encontrar soluções. Os métodos de treinamento do profissional são aprovados pelo elenco e departamento.
A falta de nomes disponíveis no mercado também pesa a favor de Barbieri. O clube vive clima pré-eleitoral, não há conversas entre as chapas e deve seguir assim,, mesmo que surjam nomes que agradem as partes para assumir de imediato e iniciar 2019 à frente do time independente do resultado da eleição.
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