Sampaoli e Pablo Fernández se conhecem há 30 anos, mas nem sempre trabalharam juntos; entenda relação
Argentinos são amigos desde a década de 1990, mas tiveram caminhos separados no futebol
Até então desconhecido, Pablo Fernández ganhou os holofotes no Flamengo, mas de uma maneira negativa. O preparador físico agrediu Pedro após jogo contra o Atlético-MG e acabou demitido pelo clube. Sampaoli, por sua vez, segue no comando do Rubro-Negro.
Mas, afinal, qual é a história da relação entre os argentinos? Os dois têm uma amizade de longa data, que remonta aos meados da década de 90, mas nem sempre andaram juntos. Abaixo, o Lance! apresenta mais detalhes.
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Início da amizade em 1994
Pablo Fernández e Jorge Sampaoli se conhecem há quase 30 anos, desde 1994. O primeiro encontro aconteceu no Club Renato Cesarini, um tradicional clube formador de Rosario.
A conexão entre os dois começou de imediato e, até o fim da década de 90, trabalharam juntos por clubes amadores, como Alumni de Casilda, Belgrano de Arequito, Aprendises Casildenses e Argentino de Rosario, por exemplo.
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Caminhos separados
A estrada deles se separou quando Fernández decidiu se mudar para a Venezuela. A partir daí, o preparador físico acumulou experiência com outros treinadores, como Jorge Solari (Newell's, Arábia Saudita, Yokohama Mariners), Ramón Diáz (River Plate, Club América, San Lorenzo, Oxford United) e Eduardo Berizzo (O'Higgins, Celta de Vigo, Sevilla FC e Athletic Bilbao).
Quando Sampaoli fez sucesso no Universidad del Chile e na seleção chilena, Pablo Fernández não fazia parte da comissão técnica. Ainda assim, eles seguiram amigos e costumavam se visitar ao redor da América do Sul.
Reecontro no Santos em 2019
O reencontro no ambiente profissional aconteceu justamente no Brasil. No fim de 2018, quando aceitou a proposta do Santos, Sampaoli convidou Pablo Fernández para fazer parte de sua comissão técnica. Junto dele, também chegou o preparador Marcos Fernández, filho de Pablo.
Desde então, ficaram inseparáveis: onde Sampaoli ia, Pablo ia junto. Foi assim no Atlético-MG, Olympique de Marselha (FRA) e Sevilla (ESP). A demissão do preparador físico no Flamengo interrompe esta sequência de trabalhos conjuntos.