Colaboração: Gerard Laurence
Quem vê Paolo Guerrero em uma partida do Flamengo imagina uma pessoa séria, brava e que não está nunca para brincadeira. É uma figura intimidadora, para zagueiros e até mesmo para os torcedores que acompanham a carreira do peruano, de 33 anos.
No entanto, esse é apenas um personagem encarnado pelo jogador rubro-negro dentro das quatro linhas. Fora, o maior artilheiro da história da seleção peruana é uma pessoa pacata, reservada, tímida. Mas que se solta e ri quando fala do clima no elenco, sobretudo com Rodinei, seu melhor amigo.
Em entrevista exclusiva ao LANCE!, realizada no Ninho do Urubu na última terça-feira, antes do jogo de ida contra o Santos pela Copa do Brasil, Guerrero mostrou um lado que pouco é visto. Questionou o critério da arbitragem no Brasil, mostrou esperança em classificar seu país para uma Copa após 36 anos e não se rotulou como ídolo, apesar de ter esse status. Foi simples, divertido e falou, sobretudo de Flamengo, por cerca de 30 minutos. Foi categórico: no Rubro-Negro sempre vai ser obrigação vencer todos os campeonatos. Por isso, deu a seguinte definição:
– A pressão vai existir. Eu já falei que não é qualquer um que joga no Flamengo, tem que conviver com pressão e cobranças todos os dias. Isso é fato – disse.