ANÁLISE: Flamengo falha em ‘jogo da vida’, e erros de 2023 interrompem ascensão na reta final do Brasileirão
Rubro-Negro vê fantasma da temporada voltar a assombrar e praticamente dá adeus à briga pelo título
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A três rodadas do fim do Campeonato Brasileiro, o Flamengo encarou o maior desafio da briga pelo título: o jogo contra o Atlético-MG. E falhou. O Rubro-Negro foi desorganizado, se reencontrou com o fantasma que assombrou a temporada 2023 e perdeu por 3 a 0, dando praticamente adeus à possibilidade de troféu.
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Era o "jogo da vida" do Brasileirão. Se vencesse, o Flamengo continuaria com chance real de brigar pelo título, apesar da dificuldade de ter que descontar o amplo saldo de gols em relação ao Palmeiras. Mas o roteiro planejou que o tão esperado confronto de seis pontos contra o Atlético-MG interrompesse a ascensão que vinha sendo registrada pela equipe de Tite.
Diferente da postura apresentada nos últimos jogos, o Flamengo não conseguiu fazer o seu jogo funcionar. A desorganização imperou. A defesa, que estava sendo sólida, falhou. A efetividade não existiu. E um ponto crucial também impactou na brusca queda de rendimento: a ausência dos estrangeiros.
Pulgar, suspenso pelo terceiro amarelo, fez uma inacreditável falta no meio-campo do Flamengo, que sequer tinha marcação. Arrascaeta, que jogou por 90 minutos, na prática, não entrou em campo. Provavelmente, protagonizou uma de suas piores partidas pelo Rubro-Negro. E a espinha dorsal da vitória contra o Red Bull Bragantino não esteve à disposição, provando a teoria de que, sem eles, o Fla perde a segurança e o brilho.
O resultado doloroso cai como um balde de água fria na ascensão meteórica que o Flamengo vinha apresentando, mas está longe de ser uma surpresa. A temporada inteira foi assim, caótica e sem pretensões de melhora. A esperança apenas tentou trazer um alento aos corações rubro-negros.
Que toda a enormidade de erros de 2023 sirva, ao menos, de experiência. Que a diretoria se planeje de forma profissional, como o Flamengo merece, e como um time com R$ 1 bilhão de faturamento exige. Que os reforços necessários cheguem, e que em 2024 o sol volte a brilhar para o Rubro-Negro.
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