ANÁLISE: Gringos são espinha dorsal do Flamengo e reacendem torcida por improvável título
Arrasaceta e Erick Pulgar comandam vitória e mantêm Rubro-Negro com esperança de conquistar taça
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O Flamengo garantiu uma difícil vitória sobre o Red Bull Bragantino na quinta-feira (23), em jogo atrasado da 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Pelo "simples", mas gigantesco placar de 1 a 0, o Rubro-Negro venceu o confronto direto, se manteve vivo na briga pelo título e fez brilhar as estrelas de Arrascaeta e Erick Pulgar. Mas antes de destrinchar melhor o que foi o duelo, vamos trazer à tona um motivo que, inconscientemente, também foi responsável pelo resultado positivo.
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O dia 23 de novembro é, por si só, histórico para o Flamengo: representa os dias em que foram conquistados os dois primeiros títulos de Copa Libertadores. A magia da data que transcende gerações, desta vez, resolveu dar o ar da graça mudando de competição e chegando ao Campeonato Brasileiro.
Se em 1981 e 2019 o Flamengo pintou a América de vermelho e preto, neste 23 de novembro de 2023, o Fla voltou a pulsar em sinergia com sua torcida e, quem sabe, projetar uma apoteose de "Mantos Sagrados" que podem, num futuro não tão distante, colorir o Brasil de Rubro-Negro. A missão é árdua e o troféu improvável, mas, como diz o lema dos flamenguistas, "nada é impossível".
OS GRINGOS E A BUSCA PELO ENEACAMPEONATO
O troféu que parecia muito, muito distante, voltou a se tornar palpável graças a duas forças estrangeiras que entraram em campo na quinta-feira (23): Giorgian de Arrascaeta e Erick Pulgar. Uruguaio e chileno, titulares absolutos e incontestáveis, mais uma vez mostraram sua importância para o bom funcionamento da engrenagem Flamengo e provaram ser a espinha dorsal deste time ainda em evolução.
Sob o comando do recém-chegado Tite e imersos a um início de trabalho, Arrascaeta e Pulgar são os verdadeiros maestros de um Flamengo que busca se reencontrar. E quem diria que seria papel de dois gringos fazer com que um dos mais populares clubes do Brasil voltasse às suas origens? Entre rubro-negros, no entanto, isso não importa. Porque não interessa de onde se é, apenas é necessário ser. E Arrasca e Pulgar são.
Eloquentes. Soberanos. Protagonistas. Contra o Red Bull Bragantino, foram os caras que ditaram o ritmo e comandaram o Flamengo rumo à vitória que renovou as esperanças por um fim de 2023 de alívio. Arrascaeta atuou por 90 minutos e deu um verdadeiro show dentro das quatro linhas, digno de invejar qualquer amante do bom futebol. Pulgar, com desgaste após passagem pela Seleção, iniciou no banco de reservas, mas precisou ser acionado por Tite para reequilibrar o meio campo rubro-negro. E assim o fez.
Se Arrascaeta era o grande nome da partida até a entrada do chileno, a presença de Pulgar nos gramados se une ao poderio do uruguaio, e os "gringos do Mengão" viram uma só força. E é justamente a eloquência dos estrangeiros que faz o Flamengo equilibrar melhor a estrutura da engrenagem para, então, transformar o time em potência.
E como se não bastassem as brilhantes atuações individuais, que geraram um coletivo forte, imponente e efetivo, os gringos também foram os protagonistas da bela tabelinha que resultou no gol de Arrascaeta. Pulgar dá um toque para o camisa 14, que, de biquinho, estufa as redes do Bragantino. Uruguaio e chileno vibraram a plenos pulmões, as vozes da Nação Rubro-Negra ecoaram, e a arquibancada do Maracanã tremeu. O Flamengo está vivo e na briga. É improvável, mas não impossível.
A magia do dia 23 de novembro potencializou as forças de Pulgar, a grande revelação da temporada, e de Arrascaeta, o maior estrangeiro da história do Flamengo. Quem sabe, então, a data também não seja responsável pela virada de chave que irá aliviar os corações rubro-negros ao fim do ano?
Faltam quatro jogos. Quatro finais. Dois pontos de diferença para o líder. Missão difícil, mas os rubro-negros já mandaram avisar que "enquanto houver 1% de chance, 99% de fé". Que São Judas Tadeu ilumine os caminhos do Flamengo, e que os gringos consigam encerrar a temporada campeões do Brasileirão. A ver.
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