Em noite marcada por protestos da torcida, o Flamengo comandado por Jorge Sampaoli jogou mal mais uma vez e conseguiu apenas arrancar um empate com o São Paulo, já nos acréscimos do encontro, disputado no domingo (13). Isso se deve muito por conta da incoerência do técnico argentino.
Antes de assumir o Rubro-Negro, Sampaoli tinha o discurso de que "quando o treinador pensa que o jogador tem que se adaptar ao seu estilo e não ao contrário, o fracasso está assegurado". Hoje, o técnico pensa diferente. E não há problema em mudar de opinião. No entanto, pode custar o restante da temporada.
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- Eu sempre digo que o treinador tem a obrigação de projetar uma forma de jogar. O jogador tem que adaptar ao que o treinador precisa na ideia futebolística - afirmou Sampaoli após placar por 1 a 1 com o Tricolor Paulista, no Maracanã.
Contra o São Paulo, a equipe carioca veio modificado. Ao todo, quatro alterações na equipe principal. Nenhuma surtiu efeito. Não pelo menos suficiente para o Rubro-Negro apresentar um futebol diferente do praticado nos últimos jogos.
Apesar da negativa de todos que estão envolvidos no futebol do time da Gávea, é nítida a falta de sinergia de dentro do campo com quem comanda na área técnica. A equipe é apática e passiva. Falta o tão falado amor pela bola que Jorge Sampaoli tanto prega. Não seria nenhuma surpresa se o Flamengo saísse do Maracanã com uma derrota.
O Rubro-Negro achou um pênalti no apagar das luzes. Pedro, que sequer entrou em campo na derrota para o Olímpia, mostrou mais uma vez competência e balançou a rede.
Com o futebol apresentado nos últimos dias, se o Flamengo não voltar aos trilhos corre sérios riscos de ser eliminado de mais uma competição. O time entra em campo nesta quarta-feira (16), pelo jogo de volta das semifinais da Copa do Brasil, contra o Grêmio.
* MATHEUS GUIMARÃES colaborou sob a supervisão de Luiz Cláudio Amaral