Análise: sequência pesa, e Flamengo sofre para se manter competitivo no segundo tempo do Fla-Flu
Rubro-Negro faz boa partida na etapa inicial, mas o cansaço pela longa sequência de jogos traz a diferença
- Matéria
- Mais Notícias
O empate sem gols do Flamengo diante do Fluminense, neste domingo (16), no Maracanã, foi marcado por polêmicas de arbitragem. É difícil fazer uma análise sem que ela seja condicionada a partir disto, mas alguns pontos pelo lado rubro-negro são importantes demais para não serem citados. Foi um jogo de dois tempos para a equipe de Sampaoli.
No primeiro tempo, a equipe rubro-negra teve bom volume, principalmente nos 20 minutos iniciais. O Flamengo incomodava bastante a saída de bola do Fluminense, recuperava rapidamente e trabalhava de maneira interessante. Gabi teve uma chance, depois Wesley. Mas faltava um pouco mais de presença na área adversária.
Relacionadas
Por mais que o Flamengo tenha rodado bem a bola e criado boas chances, com cinco finalizações, sendo duas no alvo de Fábio, não conseguiu abrir o placar e ainda viu o Fluminense começar a assustar. Para o Rubro-Negro, seria a última vez que a equipe de Sampaoli deteria o controle da partida no Maracanã.
+ Sampaoli dispensa polêmicas de arbitragem e vê cansaço como fator ao Flamengo: 'Muita exigência física'
A partir daí, o Tricolor começou a encontrar mais espaços, especialmente depois da entrada de Lelê. Se a defesa do Flamengo estava confortável no início do jogo, foi a substituição de Fernando Diniz que mudou os rumos. Bateu um cansaço na equipe rubro-negra, que vinha de dois jogos difíceis consecutivos em gramados sintéticos, Palmeiras e Athletico Paranaense.
Matheus Cunha, por isso, foi uma figura muito importante para o Flamengo. Ele fez três defesas difíceis, a mais especial na cabeçada de Nino, já com mais de 40 minutos da etapa final, e garantiu o empate. David Luiz e Léo Pereira também foram bem, mas ficou claro que o Rubro-Negro perde muito nas coberturas em velocidade sem a presença de Fabrício Bruno.
No fim, o Flamengo até conseguiu marcar, mas a teve o gol de Gabigol impugnado por conta de uma falta na origem da jogada, assim como no tento de Árias, do Tricolor. Também falta à equipe de Sampaoli maior poder de decisão entre os meias com o camisa 10 em campo. Por muitas vezes, Arrascaeta e Everton Ribeiro, referências técnicas na parte ofensiva, se tornam mais defensivos do que o necessário.
Foi uma exibição digna do Flamengo, ainda pensando no espectro da sequência de jogos. Seguir invicto é importante, mas o ponto a ser exaltado é mais um jogo sem sofrer gols. Alguns ajustes precisam ser feitos para que a equipe atinja o alto nível, mas a equipe tinha os desfalques de Ayrton Lucas, Erick Pulgar e Pedro, cortado horas antes, além de Fabrício Bruno.
+ 'Melhor técnico em atividade no Brasil', diz vice de esportes olímpicos do Flamengo sobre Gustavo de Conti
Para melhorar ainda mais, Sampaoli terá a semana livre para treinar o Flamengo. O próximo desafio do Rubro-Negro será no sábado (22), às 16h (de Brasília), diante do América-MG. Válida pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro, a partida acontecerá no Maracanã.
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias