Após empate na Liberta, muros da Gávea são pichados; Bandeira é alvo
Além do presidente Eduardo Bandeira de Mello, os meias Diego e Willian Arão foram os principais alvos dos protestos da torcida do Flamengo após o empate diante do Santa Fe
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O empate em 1 a 1 diante do Santa Fe (COL), no Maracanã, irritou a torcida do Flamengo, que externou essa insatisfação nos muros da Gávea. Os alvos das pichações foram o presidente Eduardo Bandeira de Mello, Diego e Willian Arão.
“Não somos empresa”, “Time sem sangue” ou “Queremos Raça”, além de “Fora Arão”, “Fora Diego” e “Fora Bandeira” foram as frases pichadas na sede do Fla. Na manhã desta quinta, os muros já haviam sido pintados pelo clube da Gávea.
Mesmo com o tropeço - o segundo empate em casa do time em casa na Copa Libertadores -, o Flamengo é o líder do Grupo 4. O Rubro-Negro soma cinco pontos, a frente do Santa Fe, segundo lugar, com três. Nesta quinta, às 21h30, o River Plate, com três pontos, visita o Emelec, lanterna da chave com um ponto.
Recentes "episódios" de Bandeira pioram a relação com a torcida
Os resultados ruins dentro de campo, como a eliminação na fase de grupos da Libertadores em 2017 e a recente queda no Estadual, "caíram" nas costas de Eduardo Bandeira de Mello, que está em seus últimos meses à frente do clube. Em novembro, há eleição presidencial e Bandeira não pode se reeleger.
No fim de seu segundo mandato, o mandatário vive seu momento de maior pressão e a relação com a torcida jamais esteve tão desgastada. Os episódios recentes tornaram as críticas dos torcedores ao presidente ainda mais fortes.
Na terça, véspera do jogo Bandeira de Mello foi questionado sobre a política de preços do clube da Gávea. Bandeira afirmou que não ocorrerá uma diminuição do valor das entradas e disse: "hoje foi barato", referindo-se ao treino aberto à torcida do Maracanã, cuja entrada foi um quilo de alimento não perecível. A declaração, para alguns em tom irônico, não "pegou bem" entre os torcedores.
Após o empate diante do Santa Fe, no Maraca nesta quarta, Bandeira de Mello não falou com os jornalistas. Ao passar pela zona mista, o mandatário foi chamado pela imprensa e respondeu que não daria entrevista, e seguiu: "não entendo nada de futebol". As palavras também não tiveram boa repercussão.
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