Apresentado, Diego Alves vislumbra ‘grande alegria’ no fim do ano
Goleiro apresentado nesta segunda-feira, na Gávea, foi decisivo em negociação e ligou para Rodrigo Caetano, diretor de futebol do Flamengo, para agilizar transação com o Valencia
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Jogar no Flamengo e não pensar em título é quase impossível. Com isso em mente, o goleiro Diego Alves, de 32 anos, foi apresentado oficialmente nesta segunda-feira, na Gávea. O novo defensor rubro-negro mostrou confiança diante das câmeras e disse acreditar na conquista de títulos nesta temporada.
- Quando se fala em Flamengo, fala-se em título. A história do Flamengo é importante. É um objetivo do clube, dos jogadores, mas passo a passo, sem perder o rumo, acho que temos chances, sim, de ter uma grande alegria no fim do ano. Antes de assinar, eu passei aqui no Rio e falei: 'É um clube que atrai qualquer jogador do mundo - comentou o novo goleiro rubro-negro.
Diego Alves assinou um contrato de três anos e meio com o Flamengo. Ele ainda não tem um número definido e pode estrear na partida contra o Corinthians, no próximo dia 30. O goleiro foi decisivo na negociação e ligou para o diretor executivo de futebol do clube, Rodrigo Caetano, para agilizar a transação com o Valencia (ESP).
- O Diego foi o personagem mais decisivo nesta negociação. Após o contato de algumas pessoas que não fazem parte deste ambiente do futebol, recebi uma ligação do Diego, na qual ele se manifestou. Partiu dele o desejo de vir, buscar uma saída, que o Valencia viabilizasse - contou o dirigente.
Diego Alves tinha propostas de clubes europeus, mas preferiu jogar no Flamengo. Assim como vários outros jogadores, na chegada, ele disse estar realizando um sonho.
- Queria agradecer a todos que fizeram o sonho acontecer. Quando tive o primeiro contato com o Flamengo, tinha outras propostas na Europa. Eu tinha várias opções lá, mas quando entrou o Flamengo foi conversado de uma maneira clara, franca. Eu senti esta honestidade por parte do Flamengo. Isso foi um dos motivos que fez eu voltar para o Brasil - disse.
Convocado recentemente pelo técnico Tite, para defender a Seleção Brasileira, Diego Alves voltou ao Brasil pensando na Copa do Mundo de 2018. No entanto, na apresentação no Flamengo, ele preferiu falar em trabalhar primeiro no Rubro-Negro para depois pensar na Amarelinha.
- A vinda para o Flamengo foi pensando no Flamengo. A Seleção Brasileira é um prêmio pelo momento que o jogador vive no seu clube. Vou trabalhar bastante para ser convocado pelo Flamengo - comentou o goleiro.
Perguntas e respostas:
Você tinha propostas de outros clubes europeus, por quê o Flamengo?
Diego Alves: Tem certeza que tenho de responder isso (risos). O Flamengo, na verdade, hoje é um projeto muito sério. Vem sendo construído há anos. Dá para notar uma mudança importante no clube. A história do Flamengo não precisa nem comentar.
Quando poderá estrear?
Diego Alves: Há muitos papéis ainda a serem trocados pelos clubes. Eu vinha treinando bastante. Quero poder me adaptar bem ao time. Vou fazer de tudo para me adaptar rápido e ficar disponível o mais rápido possível.
Como foi o primeiro contato com o elenco, nesta segunda, no Ninho?
Diego Alves: Conheço o Márcio Araújo dos tempos de Atlético-MG. O Réver conheci na Seleção Brasileiro. Eu enfrentava o Diego quando tinha dez anos. O primeiro contato foi muito bacana, fui muito bem recebido.
Por já ter jogado com o Márcio Araújo, o que pode dizer sobre ele?
Diego Alves: No Atlético-MG também existia esse amor e ódio, mas ele jogava sempre. Como pessoa, como jogador, é alguém que o grupo agora. É um trabalhador nato. As críticas existem, fazem parte do futebol, mas ele sabe o que vale, o jogador que ele é. Desde o Atlético-MG, sempre foi indispensável.
Primeiras palavras como jogador do Flamengo diante das câmeras
Diego Alves: Queria agradecer a todos que fizeram o sonho acontecer. Quando tive o primeiro contato com o Flamengo, tinha outras propostas na Europa. Eu tinha várias opções lá, mas quando entrou o Flamengo foi conversado de uma maneira clara, franca. Eu senti esta honestidade por parte do Flamengo. Isso foi um dos motivos que fez eu voltar para o Brasil. Antes de assinar, eu passei aqui no Rio e falei: 'É um clube que atrai qualquer jogador do mundo'.
E a fama de pegador de pênaltis?
Diego Alves: Sei que é um assunto que se fala muito, mas levo com naturalidade. Eu, na verdade, na Espanha, sempre me perguntaram isso. Eu não gosto de pênalti, mas estou sempre preparado. Antes do pegador de pênalti, vem o Diego Alves goleiro, que tem de ser importante em muitas outras coisas.
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